Poeira inteligente
A poeira inteligente ou smartdust é um sistema hipotético de sistemas microeletromecânicos minúsculos tais como sensores, robôs, ou outros dispositivos que podem detectar, por exemplo, a luz, a temperatura, a vibração, o magnetismo ou substâncias químicas; e geralmente formam uma rede de computadores sem fio distribuída por uma área para executar certas tarefas, principalmente as mais sensíveis.
Design e engenharia
editarA poeira inteligente foi uma proposta de pesquisa [1] escrita ao DARPA por Kris Pister, Joe Kahn, e Bernhard Boser, da Universidade da Califórnia, Berkeley, em 1997. A proposta, que consiste na construção de nódulos de sensores sem fio cujo volume é de um milímetro cúbico, teve a verba de pesquisa aprovada em 1998. Este projeto levou à criação de um mote menor que um grão de arroz [2] , e maiores dispositivos de "COTS Dust" deram início ao desenvolvimento do TinyOS em Berkeley. O conceito de poeira inteligente emergiu pela primeira vez em uma oficina da RAND Corporation em 1992 e numa série de estudos do Departamento de Ciência e Tecnologia da Informação do DARPA em meados da década de 90. Estes estudos foram profundamente influenciados pelas pesquisas conduzidas na UCLA e na Universidade do Michigan naquela época, e também pelos autores de ficção científica Neil Stephenson e Vernor Vinge. A primeira apresentação do conceito de poeira inteligente ao público foi feita durante uma reunião da American Vacuum Society em Anaheim em 1996.
O conceito de poeira inteligente foi introduzido, desenvolvido e financiado pelo DARPA devido às aplicações militares em potencial dessa tecnologia.[3] Este conceito foi posteriormente expandido por Kristofer S. J. Pister em 2001.[4]. Uma revisão recente discute várias técnicas de como reduzir a poeira inteligente da rede de sensores sem fio à escala dos micrômetros.
O componente Ultra-Fast Systems do Centro de Pesquisa para a Nanoeletrônica da Universidade de Glasgow é um membro fundador de um grande consórcio internacional que foca no desenvolvimento de um conceito similar: smart specks (literalmente, cisco inteligente).[5]
Ver também
editarReferências
- ↑ [http://www.eecs.berkeley.edu/~pister/SmartDust/SmartDustBAA97-43-Abstract.pdf Smart Dust: BAA97-43 Proposal Abstract, POC: Kristofer S.J. Pister
- ↑ [http://ieeexplore.ieee.org/xpls/abs_all.jsp?arnumber=1037346&tag=1 An autonomous 16mm3 solar powered node for distributed wireless sensor networks Warneke, Scott, Leibowitz, Zhou, Bellew, Chediak, Kahn, Boser, Pister
- ↑ Rosenthal, Marshal M. "Gamebits: Digital Tricks". Games. Edição 160 (Vol 24, #3). Pg.6. maio de 2000.
- ↑ Smart Dust: Communicating with a Cubic-Millimeter Brett Warneke, Matt Last, Brian Liebowitz, e Kristofer S.J. Pister, Computer, vol. 34, pp. 44-51, 2001
- ↑ Smart Dust for Space Exploration
Ligações externas
editar- How stuff works: motes
- Open source mote designs and TinyOS operating system from UC Berkeley
- UC Berkeley Smart Dust Project
- Info about smart dust communications
- Sailor research group at UCSD
- SpeckNet research groups based in Scotland
- Web of Sensors "Nas matas das montanhas San Jacinto, junto a um cânion íngreme, cientistas estão transformando um terreno de 121,000 m² de pinheiros e madeira de lei em uma visão futurística de um estudo ambiental. Eles estão conectando mais de 100 sensores minúsculos, robôs e câmeras e computadores que estão começando a traçar um retrato detalhado deste mundo exuberante, lar de mais de 30 espécies raras e ameaçadas. Grande parte dos instrumentos se comunica sem fios. Dispositivos do tamanho de um baralho de cartas — conhecidos como motes, de "dust motes" (grãos de poeira)..."
- Technologies to watch: motes
- Molecular shuttle power: Biosensores de poeira inteligente podem ser menores que um grão de areia, mas possuem um grande potencial - Instant Insight - Royal Society of Chemistry
- http://www.betabatt.com/ Baterias betavoltaicas de 2.5 micrômetros cúbicos, vida útil de 10 a 30 anos.