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Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/1

A Ribeira é um dos locais mais antigos e típicos da cidade Porto.

Localizada na freguesia de São Nicolau, junto ao Rio Douro, faz parte do Centro Histórico do Porto, Património Mundial da UNESCO. É, actualmente, uma zona muito frequentada por turistas e local de concentração de bares e restaurantes.

Na Ribeira merecem destaque a Praça da Ribeira, popularmente também conhecida por praça do cubo; a Rua da Fonte Taurina, uma das mais antigas da cidade; o Muro dos Bacalhoeiros e a Casa do Infante, onde se crê que tenha nascido o Infante D. Henrique, em 1394. Foi nesta zona do Porto que viveu uma das figuras mais carismáticas da cidade, o chamado Duque da Ribeira, conhecido por ter salvo várias pessoas de morrer afogadas.

Não se sabe quando começou a ser habitada a actual zona da Ribeira. Sabe-se que o núcleo original do Porto se desenvolveu no cimo da Pena Ventosa, o actual Morro da , mas que cedo se desenvolveu também um aglomerado ribeirinho, nas imediações da confluência do pequeno Rio da Vila com o Rio Douro. Vestígios arqueológicos documentam que, no período da romanização, se criaram instalações portuárias perto do local onde mais tarde se ergueu a Casa do Infante, cujos mosaicos romanos datam do século IV. Numa altura em que a zona alta já estava protegida pela Cerca Velha.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/2

Leça do Balio é uma freguesia do concelho de Matosinhos, com 8,88 km² de área e 15 673 habitantes (2001).

De acordo com várias escavações arqueológicas levadas a cabo na região, existem indícios da existência de monumentos megalíticos em freguesias vizinhas, o que poderá significar que Leça de Balio já era ocupada há milhares de anos, desde o período Neolítico. Indícios de um pequeno castro da idade do Ferro foram também encontrados na elevação de Recarei.

Encontram-se duas pontes de origem romana que comprovam a presença desta civilização, entre as quais a Ponte da Pedra (hoje de feição medieval), sobre o rio Leça, e outra próxima do Araújo, a Ponte dos Ronfos ou da Azenha (cujos vestigíos são mais evidentes). Da época romana também teria havido a Villa Decia e um templo dedicado a Júpiter, apontado no local onde hoje se situa o Mosteiro de Leça do Balio. A região foi sede do antigo couto de Leça do Balio que existiu entre 1123 e 1835. Era constituído pelas freguesias de Aldoar, Custóias, Infesta e Leça do Balio.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/3

A Fundação de Serralves está localizada no Parque de Serralves na cidade do Porto, onde está instalado o Museu de Arte Contemporânea e a Casa de Serralves. Criada em 1989, a Fundação de Serralves foi o resultado de uma parceria entre o Governo Português, instituições públicas e privadas e particulares.

O Parque de Serralves resulta de processos de desenho de uma paisagem ao longo de mais de um século, constituindo uma unidade temporal e espacialmente complexa: vestígios de um jardim do século XIX, Quinta do Mata-Sete, Jardim da Casa de Serralves, paisagem do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. O projecto para o jardim da Casa de Serralves foi encomendado pelo Conde de Vizela, Carlos Alberto Cabral, ao arquitecto Jacques Gréber em 1932.

Concluída em 1940, a Casa de Serralves foi mandada construir pelo segundo Conde de Vizela. Até à abertura do Museu de Arte Contemporânea, em 1999, a Casa acolhia as exposições realizadas pela Fundação. O edifício, cujo projecto final é da autoria do arquitecto português Marques da Silva, é considerado um exemplo único da arquitectura Art déco em Portugal. Em 1996, a Casa de Serralves foi classificada como imóvel de interesse público devido ao seu interesse arquitectónico.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/4

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. ou STCP é a empresa que gere a rede de autocarros no concelho do Porto e também várias linhas em concelhos da Área Metropolitana do Porto. Para além dos autocarros, há ainda três linhas de carros eléctricos que estão sob a responsabilidade desta empresa.

O serviço, nas cerca de 70 linhas, é assegurado por um parque moderno de autocarros (perto de 600, com uma média de idade de seis anos e meio). A STCP explora uma das maiores frotas de autocarros a gás da Europa, com um total de 255 veículos, o que representa perto de 50% da sua frota. A empresa participou num programa para testar autocarros movidos a hidrogénio em várias cidades europeias.

A cor-padrão dos autocarros é o azul-e-branco, tendo sido retirados de circulação os antigos veículos cor-de-laranja. Digno de visita é o Museu do Carro Eléctrico, em Massarelos, onde se podem admirar vários veículos que marcaram o passado do Porto.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/5

O Café Majestic é um local ligado à história do Porto, não só pela ambiência cultural que o envolve, nomeadamente a tradição do café tertúlia, como também pela sua arquitectura de identidade Arte Nova.

Inaugurado a 17 de Dezembro de 1921 com o nome de "Elite", o café, situado no n.º 112 da Rua de Santa Catarina, esteve desde logo associado a uma certa frequência das pessoas distintas da época. Um dos que estiveram presentes na inauguração foi o piloto aviador Gago Coutinho. No ano seguinte o nome mudaria de Elite para Majestic.

Frequentaram o café nomes como Teixeira de Pascoaes, José Régio, António Nobre, o filósofo Leonardo Coimbra. Mais tarde tornou-se lugar assíduo para os estudantes e professores da Escola de Belas Artes do Porto.

Uma das conhecidas tertúlias que o animaram era constituída pelo escultor José Rodrigues e pelos pintores Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro. Este grupo adoptaria, devido à classificação final do curso, o irónico nome de "Os quatro vintes", e manter-se-ia unido numa série de exposições no Porto, em Lisboa e em Paris no período 1968-1971.

Hoje em dia o Majestic continua a ser animado com recitais de poesia, concertos de piano, exposições de pintura, lançamentos de livros e a realização de algumas cenas para filmes nacionais ou estrangeiros.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/6

A Avenida da Boavista é um arruamento que atravessa as freguesias de Cedofeita, Massarelos, Lordelo do Ouro, Ramalde, Aldoar e Nevogilde, da cidade do Porto, em Portugal.

Foi aberta em meados do século XIX, mas o último tramo entre a Fonte da Moura e o mar só foi terminado em 1917.

Com cerca de seis quilómetros de extensão, é a mais longa avenida portuense, prolongando-se em linha recta desde o Hospital Militar até à Praça de Gonçalves Zarco, conhecida por Castelo do Queijo, designação popular do antigo forte de São Francisco Xavier, junto ao mar.

Nova centralidade económica e cultural, o seu mais distintivo e mediático atributo arquitectónico é, actualmente, a Casa da Música, obra do holandês Rem Koolhaas, inaugurada em 2005, no espaço outrora ocupado pela remise dos eléctricos, na Rotunda da Boavista. Aqui se situa, a meio do respectivo jardim, o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular.

Até meados do século XX a avenida era uma autêntica alameda com duas filas de frondosos plátanos que acabaram por ser sacrificados para facilitar o trânsito automóvel. Alterações recentes e pontualmente polémicas têm conferido um novo visual à avenida, em que resistem alguns exemplares de boa arquitectura, mas de onde desapareceram muitas árvores do separador central.

Sucessivas construções em altura e estabelecimentos comerciais, de certo modo, descaracterizaram o longo e nobre eixo de comunicação, enriquecido, entretanto, pela instalação do Parque da Cidade, uma vastíssima área lúdica e de lazer desportivo. Destaque, ainda, para a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, fronteira ao parque.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/7

O Estádio do Dragão é um estádio de futebol localizado no Porto, classificado, por muitos, como o mais belo e funcional estádio do Euro 2004.

Propriedade do Futebol Clube do Porto, o estádio foi projectado pelo arquitecto Manuel Salgado e tem capacidade para 52 mil espectadores sentados. Foi inaugurado em 2003 e recebeu cinco jogos do Euro 2004: o jogo inaugural (Portugal-Grécia); os jogos da fase de grupos (Alemanha-Holanda e Itália-Suécia); os quartos-de-final (República Checa-Dinamarca); e a meia-final (Grécia-República Checa).

O Estádio do Dragão, que custou cerca de 98 milhões de euros (dos quais 18,5 milhões suportados pelo Estado), veio substituir o velho Estádio das Antas, inaugurado em 1952.

O Estádio do Dragão é de "Grau A", o que significa que pode ser palco de qualquer evento futebolístico nacional ou internacional. Está equipado com a mais avançada tecnologia, nomeadamente em termos de controlo de acessos e de painéis electrónicos. O Dragão recebeu um prémio da "European Convention for Construction Steelwork" e foi o primeiro estádio europeu a conseguir a certificação "GreenLight" da Comissão Europeia que premeia a utilização racional da energia. O Estádio do Dragão, pela sua excelência, tem servido de inspiração para construções similares noutros países.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/8

Vila do Conde é uma cidade portuguesa com 29.731 habitantes em 2003. É sede de um município com 149,31 km² de área e 74.391 habitantes (2001), subdividido em 30 freguesias. Localizada na margem Norte da foz do rio Ave, Vila do Conde é um importante centro industrial, porto de pesca e zona balnear e turística.

A primeira referência a Vila do Conde é do ano de 953 no livro da condessa Mumadona Dias onde é referida como Villa de Comite. D. Sancho I apaixonou-se por D. Maria Pais levando a que a vila passasse a estar na posse desta. A sua tetraneta, D. Teresa Martins e o seu esposo Afonso Sanches, filho ilegítimo de D. Dinis, fundaram o Real Mosteiro de Santa Clara em 1318.

D. Manuel I concedeu-lhe foral em 1516, tendo a população da vila participado activamente nos descobrimentos portugueses. No século XIX, as Invasões Francesas causaram grandes danos à população. Perto da praia de Mindelo, em 1832, desembarcaram as tropas liberais do regente D. Pedro que lutavam contra o regime absolutista de D. Miguel. Em 1987 a vila foi elevada à categoria de cidade.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/9

O Centro Histórico do Porto é a área mais antiga da cidade do Porto, em Portugal, classificado como Património Cultural da Humanidade desde 1996. Corresponde ao tecido urbano marcado pelas origens medievais da cidade e inclui territórios situados nas freguesias da , de São Nicolau, da Vitória e de Miragaia.

Apesar de toda a evolução e mutações que ao longo dos tempos se deram no Centro Histórico do Porto, ainda hoje a observação do conjunto urbano que se apoia no velho casco medieval proporciona uma imagem de coerência e de homogeneidade. Sugere imutabilidade e permanência no tempo, constituindo assim um exemplar único de uma paisagem urbana dotada de identidade, forte carácter e qualidade estética.

A área classificada pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade inclui a parte da cidade interior ao traçado da antiga Muralha Fernandina, do século XIV e algumas áreas adjacentes de características idênticas ou valorizadas por realizações posteriores num total de cerca de 49 hectares.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/10

A Avenida da República é uma importante artéria viária de Vila Nova de Gaia. Tem início na Rotunda de Santo Ovídio, na freguesia de Mafamude, e termina no tabuleiro superior da Ponte Luís I, junto à Serra do Pilar, na freguesia de Santa Marinha.

O facto da Ponte Luís I, inaugurada a 31 de Outubro de 1886, ter um tabuleiro a uma cota superior, abrigou à abertura, na margem sul, de uma nova via de acesso. No entanto, a existência no local do morro da Serra do Pilar impossibilitou que fosse imediatamente rasgada uma ampla avenida. Em vez disso, a via começou por contornar o morro, após o que seguia um trajecto rectilíneo até à actual Rua de Luís de Camões, na época estrada de ligação a Oliveira de Azeméis.

A instalação da linha do eléctrico, em 1905, a partir do Porto, obrigou ao rasgamento de uma trincheira em pleno morro da Serra do Pilar, alinhada com o traçado da via que seguia para sul, na época designada Avenida de Campos Henriques. No entanto, a metade oeste do morro só seria completamente arrasada em 1927, construindo-se no seu lugar o Jardim do Morro.

A Avenida de Campos Henriques foi sendo prolongada para sul e sofrendo melhoramentos sucessivos. A importância crescente do local levou a que, em 1914, a câmara municipal tenha decido transferir-se da antiga Rua Direita (hoje Rua de Cândido dos Reis), para o cruzamento entre a avenida e a Rua de Álvares Cabral, inaugurando-se uns novos paços do concelho em 1925. O valor imobiliário dos terrenos que circundavam a avenida foi crescendo continuamente, levando à construção de numerosas casas apalaçadas rodeadas de jardins, especialmente na zona norte da avenida, mais próxima da cidade do Porto.


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/11

A Via de Cintura Interna -- correntemente designada pela sigla VCI (também chamada IC23 ou CRIP - Circular Regional Interna do Porto) -- é uma auto-estrada em forma de anel que contorna a zona central dos núcleos urbanos do Porto e de Vila Nova de Gaia, em Portugal, numa extensão total de 21 km. Actualmente 30% da população da Grande Área Metropolitana do Porto vive "dentro" do anel da VCI.

A VCI apresenta normalmente três vias de rodagem em cada sentido, com separadores centrais em betão do tipo "New Jersey" e separadores laterais metálicos (rails). Para reduzir a área ocupada, as bermas são geralmente pequenas. A VCI dispõe de radares de controlo de velocidade -- limitada a 90 km/h --, postos SOS, câmaras de videovigilância e painéis de protecção acústica. Ao longo de todo o seu trajecto de 21 km, a VCI intercepta a maioria das artérias urbanas do Porto e de Vila Nova de Gaia, contando com numerosas passagens superiores e inferiores e dois túneis em Vila Nova de Gaia: um sob a Avenida da República e outro sob o Jardim de Soares dos Reis. Os túneis estão dotados de ventilação, rede de detecção de incêndios e sistema de detecção de monóxido de carbono.

Em 1995 já circulavam na VCI, na margem norte do Douro, 130 mil veículos/dia, com 126 mil a passarem na Ponte da Arrábida e apenas 20 mil a circularem pela Ponte do Freixo. Saindo da VCI, seguiam para Norte 54 mil veículos diários pela Via AEP, 71 mil pela Via Norte e 90 mil pela A3, rumo a Braga e a Amarante (A4).


Portal:Grande Porto/Artigo seleccionado/12

Espinho é uma cidade situada na sub-região do Grande Porto e integrada na Grande Área Metropolitana do Porto. É sede de um pequeno município, com 21,42 km² de área e 33 701 habitantes (2001), subdividido em 5 freguesias.

No período pré-romano na região existia um castro, o chamado Castro de Ovil, que assentava numa pequena colina de forma circular rodeada por um fosso a Norte e Nascente e por uma ribeira a Sul e Poente, que actualmente se encontra na Freguesia de Paramos. Na origem moderna de Espinho está um grupo de pescadores que aí se estabeleceram pela grande abundância de peixe, pernoitando em abrigos improvisados. O concelho foi criado em 1899, por desmembramento de Santa Maria da Feira.

Espinho é cidade famosa pela sua centenária feira, gastronomia e pelas várias possibilidades nas áreas do turismo e lazer, nomeadamente pelo seu casino (imagem). A feira semanal é a maior do país, realizando-se todas as segundas-feiras, ocupando uma grande extensão da Avenida 24, desde o centro da cidade à freguesia de Silvalde. Aí pode-se encontrar uma grande variedade de produtos, designadamente legumes, frutos, peixe e vestuário.


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Vila Nova de Gaia é um município da sub-região do Grande Porto, localizado na margem sul da foz do rio Douro. Com 168,7 km² de área é o maior concelho do Grande Porto e está subdividido em 24 freguesias.

Formada originalmente a partir de duas povoações distintas, Gaia e Vila Nova, presentemente é o terceiro município mais populoso de Portugal, e o mais populoso na Região Norte, com 307 444 habitantes, dos quais 178 255 são residentes urbanos.

Gaia recebeu carta de foral do rei D. Afonso III em 1255, seguindo-se Vila Nova em 1288, por decreto de D. Dinis. Em 1383, no entanto, ambas foram integradas no julgado do Porto, perdendo a sua autonomia. Reconhecida sobretudo pela pujança agrícola, teve um papel fundamental no desenvolvimento comercial do Vinho do Porto. Aqui se fixaram a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e os armazéns das diversas companhias exportadoras.

No século XIX, esteve no centro de grandes conflitos armados, nomeadamente a Guerra Peninsular a as Guerras Liberais. Data deste segundo conflito o desenvolvimento e reputação de uma das imagens de marca da cidade, a fortificação da Serra do Pilar, durante o Cerco do Porto. No final do conflito, Gaia e Vila Nova foram agraciadas com autonomia administrativa, fundindo-se no actual concelho de Vila Nova de Gaia em 1834.

Embora autónoma, o fluxo de trânsito entre as duas margens do Douro continuou a aumentar. A partir deste momento a história de Vila Nova de Gaia confunde-se com a história das suas pontes. A Ponte Pênsil (1843) foi a primeira ligação permanente. Em 1877 inaugurou-se a primeira travessia ferroviária para a margem norte com a Ponte D. Maria Pia. Seguiu-se a construção da Ponte Luís I, terminada em 1886, e a Ponte da Arrábida, 77 anos mais tarde, projecto do engenheiro Edgar Cardoso, que seria responsável igualmente pela Ponte de São João, em 1991. Mais uma vez, o forte crescimento populacional forçou o aumento das ligações entre as duas margens. A Ponte do Freixo (1995) e a Ponte do Infante (2003) são as mais recentes travessias a unirem Vila Nova de Gaia ao Porto.