A economia do Território do Norte é caracterizada por uma abundância de recursos naturais, um grande setor público e uma presença significativa de forças de defesa. O Território do Norte possui uma economia aberta relativamente pequena, que é fortemente influenciada por condições econômicas externas, como taxas de câmbio, preços de commodities, fluxos de migração interestaduais e internacionais, além de investimentos em grandes projetos. A estrutura distintiva da economia também é influenciada pela população relativamente pequena, que é distribuída por uma área grande e principalmente remota. Distâncias significativas também separam os principais centros populacionais do Território do Norte e do resto da Austrália.
A economia do território é impulsionada em grande parte pela mineração, que está concentrada em minerais produtores de energia e na produção de petróleo, e contribui com cerca de A$ 2,5 bilhões para o produto interno bruto (PIB) do território e emprega mais de 4 600 pessoas. A mineração era responsável por 14,9% do produto interno bruto do território em 2014–15, em comparação com apenas 7% nacionalmente.
Nos últimos anos, em grande parte devido ao efeito de grandes projetos de infraestrutura e expansão de minas, a construção ultrapassou a mineração como a maior indústria individual do território. A construção, mineração e manufatura e serviços governamentais e comunitários combinam-se para representar cerca de metade do produto interno bruto do território, em comparação com cerca de um terço, considerando o produto interno bruto da Austrália.
A economia cresceu consideravelmente na última década, passando de A$ 15 bilhões em 2004–05 para mais de A$ 22 bilhões em 2014–15. Em 2012–13, a economia do território expandiu 5,6%, mais do que o dobro do nível de crescimento nacional e, em 2014–15, expandiu 10,5%, quatro vezes a taxa de crescimento nacional.
Entre 2003 e 2006, o produto interno bruto do território passou de A$ 8,67 bilhões para A$ 11,476 bilhões, um aumento de 32,4%. Durante os três anos até 2006–2007, o produto interno bruto do Território do Norte cresceu uma taxa média anual de 5,5%. Em 2018–19, o PIB per capita do Território do Norte era de A$ 106 196, maior do que o de qualquer estado ou território australiano e também superior ao produto interno bruto per capita médio da Austrália, que era de A$ 74 873.
As exportações do Território do Norte aumentaram 12,9%, ou A$ 681 milhões, em 2012–13. Os maiores contribuintes para as exportações do território foram: combustíveis minerais (principalmente GNL), matérias-primas (principalmente minérios minerais) e alimentos e animais vivos (principalmente gado vivo). Os principais mercados internacionais para exportação do territórios foram o Japão, China, Indonésia, Estados Unidos e Coreia do Sul.
As importações para o Território do Norte totalizaram A$ 2 887,8 milhões, que consistiam principalmente em materiais para a fabricação de máquinas e equipamentos (58,4%) e na produção de petróleo, carvão, produtos químicos e produtos associados (17,0%).
As principais operações de mineração são bauxita na Península de Gove, onde a produção era estimada para crescer 52,1%, cerca A$ 254 milhões em 2007–2008. A mineração de manganês em Groote Eylandt, era estimada para crescer 10,5%, cerca de A$ 1,1 bilhão, crescimento que foi impulsionado pelas minas recém-desenvolvidas de Bootu Creek e Frances Creek. A mineração de ouro que estimou-se um aumento de 21,7%, para A$ 672 milhões, principalmente na usina Union Reefs e urânio na Mina Ranger Uranium.
O turismo é um importante fator econômico para o Território do Norte e uma indústria significativa nas áreas regionais. Destinos icônicos como o Uluru e o Kakadu tornam o Território do Norte um destino popular para viajantes domésticos e internacionais. Diversas paisagens, quedas d'água, amplos espaços abertos, cultura aborígine e vida selvagem indomável proporcionam aos visitantes a oportunidade de mergulhar nas maravilhas naturais que o Território do Norte oferece. Em 2015, o território recebeu um total de cerca de 1,6 milhão de visitantes nacionais e internacionais, contribuindo com cerca de A$ 2,0 bilhões para a economia local. Os turistas em férias representavam a maioria dos visitantes totais, que eram cerca de 792 000 visitantes. O turismo também tem fortes vínculos com outros setores da economia, incluindo acomodações e serviços de alimentação, comércio varejista, recreação e cultura e transporte.