Príncipe de Orange
Título aristocrático originalmente francês
Príncipe de Orange é um título aristocrático originalmente francês, associado ao principado do mesmo nome, sediado no vale do Ródano, no Sul de França. O príncipe de Orange era vassalo do Ducado da Borgonha e mais tarde do Sacro Império Romano-Germânico.
O último descendente dos príncipes de Orange da casa de Baux foi Renato de Chalôn, que foi sucedido pelo primo adolescente Guilherme IX, Conde de Nassau, que, mais conhecido como Guilherme o Taciturno, seria o grande impulsionador da independência dos Países Baixos.
A partir de então, o principado de Orange ficou associado à história dos Países Baixos, sendo um dos títulos da casa real neerlandesa.
Príncipes de Orange
editar- Casa de Baux (1171-1393)
- Casa de Chalôn (1393-1544)
- Renato de Châlon (1519-1530-1544)[1][2]
- Casa de Orange-Nassau (1544-presente)
- Guilherme I, o Taciturno (1533-1544-1584)
- Filipe-Guilherme de Nassau (1554-1584-1618)
- Maurício de Nassau (1567-1618-1625) irmão
- Frederico-Henrique de Nassau (1584-1625-1647) irmão
- Guilherme II (1626-1647-1650)
- Guilherme III, também Rei Guilherme III de Inglaterra (1650-1650-1702)[3]
- João Guilherme Friso (1687-1702-1711)[3] primo afastado (descendente de Guilherme I por via feminina
- Guilherme IV (1711-1711-1751)
- Guilherme V (1748-1751-1806)[4]
- Guilherme VI (1772-1806-1815-1843)
- Guilherme VI torna-se Guilherme I, Rei dos Países Baixos em 1815.[4] A partir de então, Príncipe de Orange é o título do herdeiro da coroa
- Guilherme II dos Países Baixos (1792-1815-1840-1849)
- Guilherme III dos Países Baixos (1817-1840-1849-1890)
- Guilherme de Orange-Nassau (1840-1849-1879)
- Alexandre de Orange-Nassau (1851-1879-1884) irmão
- Guilherme Alexandre, Príncipe de Orange (1967-1980-2013)
- Catarina Amália, Princesa de Orange, (2003-2013- )
Referências
- ↑ Bijsterveld, Arnoud-Jan (2007). Do Ut Des: Gift Giving, Memoria, and Conflict Management in the Medieval Low Countries (em inglês). Hilversum: Uitgeverij Verloren. p. 205
- ↑ Rapelli, Paola (2011). Symbols of Power in Art (em inglês). Los Angeles: Getty Publications. p. 252
- ↑ a b The Antiquary (em inglês). 19-20. Londres: Elliot Stock. 1889. p. 61
- ↑ a b State, Paul F. (2015). Historical Dictionary of Brussels (em inglês). Lanham: Rowman & Littlefield. p. 470