Pride (2014)
Pride (bra: Orgulho e Esperança[2]; prt: Orgulho[3]) é um filme de comédia dramática britânico de 2014, dirigido por Matthew Warchus, com roteiro de Stephen Beresford[2] baseado em eventos reais da greve dos mineiros britânicos em 1984, quando um grupo de ativistas LGBT arrecadaram dinheiro para ajudar as famílias.
Pride | |
---|---|
No Brasil | Orgulho e Esperança |
Em Portugal | Orgulho |
Reino Unido França 2014 • cor • 120 min | |
Gênero | comédia dramática |
Direção | Matthew Warchus |
Produção | David Livingstone |
Roteiro | Stephen Beresford |
Elenco | |
Música | Christopher Nightingale |
Cinematografia | Tat Radcliffe |
Edição | Melanie Oliver |
Companhia(s) produtora(s) |
|
Distribuição |
|
Lançamento |
|
Idioma | inglês |
Receita | US$ 16,7 milhões[1] |
Foi exibido como parte da seção Quinzena dos Realizadores do Festival de Cinema de Cannes de 2014, onde ganhou o prêmio Queer Palm.
Prêmios e indicações
editarPrêmio | Categoria | Recipiente | Resultado |
---|---|---|---|
BAFTA 2015 | Melhor filme britânico | Matthew Warchus, David Livingstone, Stephen Beresford | Indicado[4] |
Melhor estreia de roteirista, diretor ou produtor - UK | Stephen Beresford, David Livingstone | Venceu[4] | |
Melhor atriz coadjuvante | Imelda Staunton | Indicado[4] | |
Globo de Ouro 2015 | Melhor filme - comédia ou musical | Matthew Warchus, David Livingstone, Stephen Beresford | Indicado[5] |
Elenco
editarMembros do LGSM
- Ben Schnetzer como Mark Ashton, fundador da LGSM
- Joe Gilgun como Michael (Mike) o melhor amigo de Mark
- Faye Marsay como Stephanie (Steph) Chambers, a única lésbica entre os fundadores do LGSM
- Dominic West como Jonathan Blake, parceiro de Gethin
- Andrew Scott como Gethin Roberts, parceiro de Jonathan
- Freddie Fox como Jeff Cole
- Chris Overton como Reggie Blennerhassett, parceiro de Ray
- Joshua Hill como Ray Aller, parceiro de Reggie
- George MacKay como Joe "Bromley" Cooper, um membro fictício do LGSM
Membros do Grupo de Apoio Feminino
- Imelda Staunton como Hefina Headon, membro do comitê de greve
- Jessica Gunning como Siân James, esposa de Martin
- Liz White como Margaret Donovan, membro do comitê de greve e esposa de Dai
- Nia Gwynne como Gail Pritchard, esposa de Alan
- Menna Trussler como Gwen, viúva de William, que era um mineiro
- Lisa Palfrey como Maureen Barry, viúva e cunhada de Cliff que é contra o apoio do LGSM
Outros personagens
- Bill Nighy como Cliff Barry, líder do sindicato
- Paddy Considine como David (Dai) Donovan, um líder do sindicato e membro do comitê de greve
- Rhodri Meilir como Martin James, líder do sindicato
- Sophie Evans como Debbie Thomas.
- Karina Fernandez como Stella, integrante do LGSM que fundou o grupo Lesbians Against Pit Closures .
- Jessie Cave como Zoe, namorada de Stella
- Monica Dolan como Marion Cooper, a mãe de Bromley
- Matthew Flynn como Tony Cooper, o pai de Bromley
- Olwen Medi como a mãe de Gethin
- Kyle Rees como Carl Evans
- Jack Baggs como Gary, amigo de Carl
- Jams Thomas como o líder sindical dos mineiros
- Deddie Davies como a velha no Bingo
- Russell Tovey como Tim, aparente ex-amante de Mark
Lançamento
editarLançamento no cinema
editarPride estreou no Festival de Cinema de Cannes de 2014, onde foi aplaudido de pé e ganhou o prêmio Queer Palm.[6] O filme também foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto, com o Washington Post relatando que o Pride era "extremamente popular com o público de pré-estréias e festivais".[7] Foi lançado nos cinemas de todo o Reino Unido em 12 de setembro de 2014.[8] Na França, o filme foi lançado em 17 de setembro. A CBS Films adquiriu os direitos de distribuição do filme nos Estados Unidos.[9]
Controvérsias
editarNo Reino Unido, o filme recebeu uma classificação indicativa 15 do British Board of Film Classification por "linguagem forte ocasional" e duas cenas de natureza sexual. A MPAA deu ao filme uma classificação R, ou seja, proibido para menores nos Estados Unidos. O jornal The Independent publicou um artigo chamando a classificação da MPAA de "draconiana".[10] alegando que foi aplicada especificamente devido ao conteúdo gay.
Reposta crítica
editarPride foi recebido com aclamação positiva. O Rotten Tomatoes relata que 92% dos críticos deram ao filme uma avaliação positiva; com base em uma amostra de 127 reviews, com uma pontuação média de 7,6/10. O consenso do site diz: "Sério sem ser didático e edificante sem se rebaixar ao sentimentalismo, Pride é um prazer para agradar ao público que realmente funciona".[11] O Metacritic deu ao filme uma pontuação agregada de 79/100 com base em 36 críticas, indicando "críticas geralmente favoráveis".[12]
Referências
- ↑ «Pride». Box Office Mojo. Consultado em 8 de dezembro de 2023
- ↑ a b «Orgulho e Esperança». Brasil: CinePlayers. Consultado em 4 de outubro de 2020
- ↑ «Orgulho». Portugal: SapoMag. Consultado em 4 de outubro de 2020
- ↑ a b c «BAFTA|Film in 2015». BAFTA Awards Database. Consultado em 4 de outubro de 2020
- ↑ «Winners & Nominees 2015». GoldenGlobes.com. Consultado em 4 de outubro de 2020
- ↑ Roddick, Nick (27 de maio de 2014). «Pride - Cannes Film Festival - film review». London Evening Standard. Consultado em 10 de setembro de 2020
- ↑ Hornaday, Ann (12 de setembro de 2014). «Gay activists and miners on strike: an unlikely pair in film festival favorite 'Pride'». The Washington Post. Consultado em 10 de setembro de 2020
- ↑ Calhoun, Dave (9 de julho de 2014). «Pride». Time Out
- ↑ Vlessing, Etan (7 de setembro de 2014). «Toronto: Bill Nighy Blasts Margaret Thatcher for Bashing Gays, Trade Unions». The Hollywood Reporter
- ↑ Burrell, Ian (30 de setembro de 2014). «Pride: Are US film censors pandering to homophobia?». The Independent. Independent Print Limited. Consultado em 10 de setembro de 2020
- ↑ Pride (2014) no Rotten Tomatoes
- ↑ «Pride» (em inglês). no Metacritic