Psusenés I
Psusenés I[1] foi o terceiro faraó da XXI dinastia egípcia durante o Terceiro Período Intermediário. Governou entre 1039 e 991 a.C. em Tânis, no Baixo Egito.
Psusenés I | |
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Máscara funerária de ouro do Rei Psusennes I, descoberta em 1940 por Pierre Montet | |
Faraó | |
Reinado | c. 1047 a 1001 a.C. |
Predecessor | Amenemnesu |
Sucessor | Amenemopé |
Morte | c. 1001 a.C. |
Sepultado em | NRT III, Tânis |
Consortes | Mutnedjmet Wiai |
Descendência | Amenemopé Anquefenmut Isetemquebe C |
Dinastia | Vigésima Primeira |
Pai | Pinedjem I |
Mãe | Duathathor-Henuttawy |
Psusenés é a forma grega do nome egípcio Pasebacaeniute, que significa "A estrela que brilha em Tebas" ou "A estrela que aparece na cidade de Tebas". O prenome (ou nome de trono) deste faraó foi Aaqueperré-Setepenré ("Grande é a forma de Ré-Escolhido por Ré").
Pouco se sabe sobre o reinado de Psusenés I. O faraó foi responsável por actividade construtora em Tânis, da qual se destaca a construção de parte significativa do templo de Amom naquela cidade, tendo se recorrido a blocos de pedra retirados de Pi-Ramessés, capital do Egito desde Ramessés II.
Assumiu o título de sumo sacerdote de Amom, aspecto relacionado com o poder dos detentores deste cargo nesta época. Casou também a sua filha Isitenquebi com o sumo sacerdote Menqueperré.
Psusenés I foi sepultado num túmulo construído no interior do templo de Amom em Tânis. Este túmulo foi descoberto intacto pelo egiptólogo francês Pierre Montet em 1940. Embora o seu tesouro não fosse tão espetacular como o de Tutancâmon encontrou-se nele, entre outros objectos, uma máscara funerária, pulseiras e vários chabtis (pequenas estátuas funerárias).
Titulatura
editarNome de Sa-Rá | ||||||||||||||||
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Hieroglifo |
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Transliteração | pȝ-sbȝ-ḫˁ-n-Njw.t mry-Jmn | |||||||||||||||
Transliteração | (ASCII) | pA-sbA-xa-n-niwt mri-Imn | ||||||||||||||
Transcrição | Pasebakhaeneniut Meriamun | |||||||||||||||
Tradução | "A estrela que aparece na cidade. O amado de Amom." |
Nome de Nesut-bity | ||||||||||||||||
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Hieroglifo |
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Transliteração | ˁȝ-ḫpr-Rˁ stp-n-Jmn | |||||||||||||||
Transliteração | (ASCII) | aA-xpr-ra stp-n-Imn mri-imn | ||||||||||||||
Transcrição | Aakheper-rá setepen-amun meriamun | |||||||||||||||
Tradução | "Grandiosa é a manifestação de Rá. O eleito de Amom, amado de Amom." |
Referências
- ↑ Rocha 1997, p. 222.
Bibliografia
editar- Rocha, Ivan Esperança (1997). «Monarquia e sabedoria: repensamento de uma relação na mentalidade judaica do Antigo Testamento». UNESP. História. 16
- Shaw, Ian; Nicholson, Paul (1995). Harry N. Abrams, ed. The Dictionary of Ancient Egypt (em inglês). Nova Iorque: Princeton University Press. ISBN 0810932253