Raciocínio lógico

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O raciocínio lógico é uma atividade mental que visa chegar a uma conclusão de forma rigorosa. Acontece na forma de inferências ou argumentos partindo de um conjunto de premissas e raciocinando para uma conclusão apoiada por essas premissas. As premissas e a conclusão são proposições, ou seja, afirmações verdadeiras ou falsas sobre o que é o caso. Juntos, eles formam um argumento. O raciocínio lógico é governado por normas no sentido de que visa formular argumentos corretos que qualquer pessoa racional acharia convincentes. A principal disciplina que estuda o raciocínio lógico é a lógica.

Definição

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O raciocínio lógico é uma forma de pensamento que se preocupa em chegar a uma conclusão de forma rigorosa..[1] Isso acontece na forma de inferências, transformando as informações presentes em um conjunto de premissas para chegar a uma conclusão.[2][3] Pode ser definido como "selecionar e interpretar informações de um determinado contexto, fazer conexões e verificar e tirar conclusões com base nas informações fornecidas e interpretadas e nas regras e processos associados".[4] O raciocínio lógico é rigoroso no sentido de que não gera nenhuma conclusão, mas garante que as premissas apoiam a conclusão e atuam como razões para acreditar nela.[5][6] Um aspecto central é que esse suporte não se restringe a um raciocinador específico, mas que qualquer pessoa racional acharia a conclusão convincente com base nas premissas.[6][1] Dessa forma, o raciocínio lógico desempenha um papel na expansão do conhecimento.[7]

A principal disciplina que estuda o raciocínio lógico é chamada lógica. Ela é dividida em lógica formal e informal, que estudam o raciocínio lógico formal e informal.[8][9][10] Tradicionalmente, o raciocínio lógico era principalmente associado ao raciocínio dedutivo estudado pela lógica formal.[11] Mas em um sentido mais amplo, também inclui formas de raciocínio não dedutivo, como raciocínio indutivo, abdutivo e analógico.[12][13][14]

As formas de raciocínio lógico têm em comum o fato de usarem premissas para fazer inferências de forma governada por normas. Como práticas governadas por normas, elas visam ao acordo intersubjetivo sobre a aplicação das normas, ou seja, acordo sobre se e em que grau as premissas apoiam sua conclusão. Os tipos de raciocínio lógico diferem quanto às normas exatas que usam, bem como quanto à certeza da conclusão a que chegam.[1][15] O raciocínio dedutivo oferece o suporte mais forte e implica sua conclusão com certeza, como provas matemáticas. Para o raciocínio não dedutivo, as premissas tornam a conclusão mais provável, mas não a garantem. Esse suporte vem em graus: argumentos fortes tornam a conclusão muito provável, como é o caso de questões bem pesquisadas nas ciências empíricas.[1][16] Alguns teóricos dão uma definição muito ampla de raciocínio lógico que inclui seu papel como uma habilidade cognitiva responsável pelo pensamento de alta qualidade. Nesse sentido, tem aproximadamente o mesmo significado que o pensamento crítico.[13][17]

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