Radical Chic
Radical Chic foi um programa de televisão brasileiro, produzido e exibido pela TV Globo em 1993.[1]
Radical Chic | |
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Informação geral | |
Formato | game show |
Gêneros | Comédia Variedades |
Criado por | Miguel Paiva |
Dirigido por | Marcos Paulo Fred Confalonieri |
Apresentado por | Maria Paula |
Elenco | Andréa Beltrão Ewerton de Castro Eduardo Martini Otávio Augusto |
País de origem | Brasil |
Idioma original | (Português) |
Temporadas | 1 |
Produção | |
Formato de imagem | 480i (SDTV) |
Exibição original | |
Emissora | TV Globo |
Transmissão | 19 de abril—17 de dezembro de 1993 |
Inspirado na personagem homônima criada pelo cartunista Miguel Paiva, estreou em 19 de abril de 1993, às 17 horas.[2][3][4][5]
O programa
editarEra um híbrido de programa humorístico e game show apresentado por Maria Paula Fidalgo. Nele, Andréa Beltrão interpretava a personagem em várias esquetes, e dessas esquetes eram tirados os temas que seriam perguntados depois no jogo. O jogo era uma competição de perguntas e respostas entre adolescentes do Ensino Médio ou universitários, com equipes separadas por sexo. A equipe que mais acumulasse pontos ganhava prêmios em dinheiro.[3][7]
A grande final foi disputada pelos rapazes do Colégio Estadual Pedro Alvares Cabral (CEPAC) e as moças do curso de idiomas Yázigi, sendo vencida pelos rapazes do CEPAC e recebendo o prêmio de CR$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros reais), o maior prêmio pago por um game show televisivo até então.[2][5] Também com as excelentes atuações cômicas de Ewerton de Castro e Eduardo Martini, nos papéis dos garçons Oliveira e Siqueira.[2][5]
Repercussão
editarApesar do sucesso entre adolescentes, o programa sofreu várias críticas. Um dos motivos é porque se parecia demais com o quadro Sexolândia, sucesso no Domingão do Faustão na época.[2] Além disso, as tentativas de levar ao ar game shows na emissora envolvendo adolescentes não foram bem-sucedidas, a exemplo do anterior Bobeou Dançou (apresentado por Xuxa) e o posterior Ponto a Ponto, comandado por Márcio Garcia e outras duas apresentadoras, que ficaram pouco tempo no ar. Se por um lado a produção o programa recebia cartas de telespectadores da Argentina e do Uruguai, por outro apenas Andréa Beltrão era elogiada pela sua atuação da personagem Radical Chic.
E por fim, alguns dos temas propostos por vezes envolviam sexo, o que fez com que o programa sofresse várias intervenções da Vara da Infância do Rio de Janeiro. Meses depois da estreia, apenas estudantes maiores de idade eram aceitos para participar do programa.[2][3]
Referências
- ↑ «Radical Chic – Memória». Consultado em 14 de janeiro de 2022
- ↑ a b c d e NewsPrime (19 de abril de 2021). «Primeiro programa de Maria Paula na Globo levantou Ibope, mas durou pouco». TV História. Consultado em 14 de janeiro de 2022
- ↑ a b c «Radical Chic chegava ao fim há 28 anos». observatoriodatv.uol.com.br. Consultado em 14 de janeiro de 2022
- ↑ NewsPrime (17 de dezembro de 2021). «17 de dezembro na história da TV: em 1993, Radical Chic terminava na Globo». TV História. Consultado em 14 de janeiro de 2022
- ↑ a b c «Programa inspirado em Radical Chic estreava na tarde para conquistar os jovens». Divirta-se. Consultado em 14 de janeiro de 2022
- ↑ «Canal Viva traz 'Radical Chic' de volta». Telepadi. 7 de fevereiro de 2018. Consultado em 14 de janeiro de 2022
- ↑ «Radical Chic». InfanTV. Consultado em 16 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 2 de março de 2007
Ligações externas
editar- Radical Chic no InfanTV