Raimundo Lopes
Raimundo Lopes da Cunha (Viana, 28 de setembro de 1894 — Rio de Janeiro, 08 de setembro de 1941) foi um jornalista e geógrafo maranhense.[1]
Raimundo Lopes | |
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Nome completo | Raimundo Lopes da Cunha |
Nascimento | 28 de setembro de 1894 Viana (MA) |
Morte | 8 de setembro de 1941 (46 anos) Rio de Janeiro (RJ) |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Graziella Rabelo da Costa (1930-1941) |
Ocupação | Jornalista e geógrafo |
Magnum opus | O Torrão Maranhense (1916) |
Biografia
editarFilho do Promotor Público Manuel Lopes da Cunha (1855-1924) e de Maria de Jesus Sousa Lopes da Cunha, sendo seus avôs paternos o ex-deputado provincial pelo Maranhão, na legislatura de(1848/1849), José Mariano da Cunha e de Maria Quitéria Magalhães da Cunha.[2] Aos seis anos de idade, Raimundo em companhia da família,muda-se de Viana para residir em São Luís. Já na capital maranhense, foi matriculado na Escola Modelo Benedito Leite, onde estudou até o ano letivo de 1903. Após isso sua família decidiu mudar para o Rio de Janeiro, onde Raimundo permaneceu um período e retornando ao Maranhão onde estudaria no Liceu Maranhense.
Era bacharel em Letras. Assinou colunas em jornais como O Diário do Maranhão e a Pacotilha.
Era também sobrinho de Celso de Magalhães. Foi membro da Academia Maranhense de Letras, tendo fundado a cadeira de nº 21, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Sob a orientação de Raimundo Lopes, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez o primeiro tombamento nacional no Maranhão. Trata-se do sítio arqueológico sambaqui do Pindaí.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 8 de setembro de 1941.
Obras
editar- O Torrão Maranhense (1916, 1ª ed.; 1960, 2ª ed.; 2017, 3ª ed.)[3]
- Os Fortes Coloniais de São Luís (1917)[4]
- O Ciclo da Independência (1923)[4]
- A Civilização Lacustre do Brasil (1924)[4]
- Um Aparelho Sintético de Antropologia (1925)[4]
- Aspectos da Formação Sertaneja (1926)[4]
- Entre a Amazônia e o Sertão (1931)[4]
- Os Tupis do Gurupi (1932)[4]
- O Homem em Face da Natureza (1933)[4]
- Ouro Preto e a Conjuração Mineira (1934)[4]
- Pesquisa Etnológica sobre a Pesca Brasileira no Maranhão (1938)[4]
- Ensaio Etnológico sobre o Povo Brasileiro (s/d)[4]
- As Regiões Brasileiras (s/d)
- Uma Região Tropical (s/d)
- Peito de Moça (romance)
- Antropogeografia
Referências
- ↑ «Raimundo Lopes». AVL. Consultado em 24 de setembro de 2018. Arquivado do original em 19 de novembro de 2016
- ↑ «Manuel Lopes da Cunha». AVL. Consultado em 24 de setembro de 2018. Arquivado do original em 19 de novembro de 2016
- ↑ «"O TORRÃO MARANHENSE" EM TERCEIRA EDIÇÃO». AML. 29 de abril de 2017. Consultado em 24 de setembro de 2018. Arquivado do original em 22 de julho de 2017
- ↑ a b c d e f g h i j k Meireles, Mário M. (1955). Panorama da Literatura Maranhense 1.ª ed. São Luís - Maranhão: Imprensa Oficial. 251 páginas
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