Raimundo Morais
Raimundo Morais, também grafado como Raymundo Moraes (Belém, 15 de setembro de 1872 — Belém, 3 de fevereiro de 1941) foi um romancista integrante da Academia Paraense de Letras.[1]
Raimundo Morais | |
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Nascimento | 15 de setembro de 1872 Belém |
Morte | 3 de fevereiro de 1941 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor, romancista |
Biografia
editarFilho de um prático de embarcações que navegava pela região amazônica, desde cedo conheceu a diversidade da Amazônia. Ainda jovem tornou-se prático e piloto fluvial, tendo navegado pelos rios Purus e Madeira, comandando um navio batizado de "Rei Lear". Esta embarcação, segundo a professora paraense Célia Bassalo, na apresentação de “Os Igaraúnas” (1938), era um "antigo transatlântico, que na época transportava carvão em um afluente do Purus".[1]
Seus escritos eram sempre baseados em minuciosa pesquisa bibliográfica, trazendo como ressalta Célia Bassalo: "Os usos e costumes, os índios, a crença e os tabus religiosos, os caracteres simbólicos na tanga de barro da mulher marajoara, o muiraquitã como amuleto de raras e misteriosas propriedades são cuidadosamente por ele observados".[1]
Referências
- ↑ a b c Larêdo, Salomão (5 de junho de 2007). «Raymundo Moraes na planície do esquecimento». Consultado em 6 de setembro de 2021