Rapazinho-estriado-do-oeste
O rapazinho-estriado-do-oeste (nome científico: Nystalus obamai) é uma espécie de ave da família Bucconidae. [1] Pode ser encontrada na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Peru.[2] A ave habita florestas subtropicais e tropicais úmidas de várzea. Seu epíteto específico obamai foi dado em homenagem ao 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.[3][4] A espécie foi anteriormente considerada co-específica com o rapazinho-estriado (Nystalus striolatus).
Rapazinho-estriado-do-oeste | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Não avaliada | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Nystalus obamai (Whitney et. al., 2013) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Descrição
editarO rapazinho-estriado-do-oeste possui cerca de 19,8 a 21 cm de comprimento,[5] e um peso de 43 a 47 g.[3] O queixo, a parte superior da garganta e a região entre os olhos e as narinas são brancos. Os lados da cabeça e o supercílio são fulvos e finamente listrados em tom escuro. A coroa é barrada e manchada em marrom-avermelhada e marrom-escura, tornando-se quase toda preta na nuca; há um amplo colarinho fulvo. As partes superiores são castanho-escuras, com manchas amareladas que se transformam em barras para trás. A parte inferior da garganta é amarelo-acastanhado claro, com finas estrias negras, gradando-se para mais pálido, mas mais fortemente listrado no peito e nos flancos, mais branco e quase sem estrias nas partes centrais inferiores. A cauda é de tamanho médio e estreita, ligeiramente graduada, castanha-escura com finas barras ruivas.[6]
Dieta
editarA dieta do rapazinho-estriado-do-oeste consiste principalmente em insetos (gafanhotos, cigarras, libélulas, louva-a-deus, besouros crisomelídeos, lagartas) e outros artrópodes. Alimenta-se de pequenos vertebrados, como lagartos.[7] A presa grande é golpeada contra o poleiro da ave antes de consumida.[3]
Estado de conservação
editarEmbora ainda não tenha sido avaliada pela IUCN até então como uma espécie única e distinta de Nystalus striolatus, é improvável que a presente espécie seja considerada globalmente ameaçada, então possivelmente é considerada como pouco preocupante. Foi descoberta recentemente na Colômbia e é considerado raro a incomum localmente no Equador e no Peru. É raramente registrado na Bolívia. Também ocorre no oeste da Amazônia.[6]
Referências
- ↑ «Os Nomes Portugueses das Aves do Mundo» (PDF). europa.eu. 20 de junho de 2021. Consultado em 12 de julho de 2023
- ↑ «Species Lists of Birds for South American Countries and Territories»
- ↑ a b c Whitney, B.M.; Piacentini, V.Q.; Schunk, F.; Aleixo, A.; Sousa, B.R.S.; Silveira, L.F.; Rêgo, M.A. (2013). «A name for Striolated Puffbird west of the Rio Madeira with revision of the Nystalus striolatus (Aves: Bucconidae) complex.». In: del Hoyo, J.; Elliott, A.; Sargatal, J.; Christie, D.A. Handbook of the Birds of the World (em inglês). New Species and Global Index. Barcelona: Lynx Edicions. pp. 240–244
- ↑ Avibase. «Nystalus obamai Whitney et al., 2013» (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2016
- ↑ Schulenberg, T. S.; Stotz, D. F.; Lane, D. F.; O'Neill, J. P.; Parker III, T. A. (2007). Birds of Peru (em inglês). Princeton: Princeton University Press
- ↑ a b Rasmussen, P.C.; Collar, N.; Kirwan, G. M. (2020). «Western Striolated-Puffbird (Nystalus obamai)». In: S. M. Billerman, B. K. Keeney, P. G. Rodewald, T. S. Schulenberg. Birds of the World. Ithaca, NY: Cornell Lab of Ornithology. doi:10.2173/bow.wespuf1.01
- ↑ López-Ordóñez, J.P. (2017). «Nystalus obamai en Colombia: primeros reportes para el país y aportes a su historia natural». Orn. Colombiana. 16: eNB06-1–9