RapeLay
RapeLay (レイプレイ Reipurei?) é um eroge 3D produzido pela Illusion, lançado em abril de 2006. Comparado aos jogos anteriores da empresa, RapeLay tem uma historia menos desenvolvida, engine 3D superior e o uso maior do mouse. RapeLay é sobre um personagem que estupra uma família composta de uma mãe e suas duas filhas. Três anos depois do seu lançamento, o jogo ganhou notoriedade internacional devido ao seu conteúdo polémico.
RapeLay | |
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Produtora(s) | Illusion |
Plataforma(s) | PC (Windows) |
Lançamento | 21 de Abril de 2006 |
Gênero(s) | Erótico (Eroge) |
Modos de jogo | Single player |
Jogabilidade
editarRapeLay é jogado do ponto de vista de um chikan de nome Kimura Masaya, que persegue e posteriormente estupra as mulheres da família Kiryū.
Durante o jogo, o jogador tem opção varias posições sexuais como felação, masturbação mútua, "de quatro", cowgirl e sexo grupal, controlando a ação com o mouse e a roda de rolagem.
Pode-se retirar ou mover a roupa das personagens, assim como controlar o ângulo e a aproximação da câmera.
Após o jogador completar a historia, o jogo muda para o modo "training(treino)" ou jogo livre, em que o jogador escolhe o modo do jogo, um mapa e uma das garotas, devendo conquista-las conseguindo todos os objetivos durante os atos sexuais.
Modos do jogo
editar- Nozoki:O personagem principal observa a garota numa estação de trem, e fazendo uma oração, o vento levanta a saia da garota, permitindo a visualização da sua roupa intima. Posteriormente, o jogador tambem adquire a opção de remover a roupa da garota, e de força-la a usar vibradores, neste modo não há contato físico entre o personagem principal e a garota.[1]
- Chikan: O personagem está no trem com a garota e deve encher o medidor de prazer dela, para isso ele precisa acariciar e molesta-la, podendo também remover sua roupa, não é permitido penetração nesse modo.[1]
- Two player ou "2P": O personagem pratica sexo com qualquer uma das três garotas. Durante a ação, há um menu para escolha de diferentes posições sexuais, assim como a possibilidade de remover as partes da roupa da garota.[1]
- Five player ou "5P": O jogador é restrito a apenas uma posição sexual, com três outros homens estuprando apenas uma das garotas durante um sexo grupal.[1]
- Shippo ou "3P"/"4P": O personagem principal faz sexo com duas ou três garotas ao mesmo tempo.[1]
- Neko-Kappa: Modo removido do jogo, a ideia original era ter uma ou duas garotas amarradas em bondage, visivel apenas no CD extra botuplay.[1]
Personagens
editar- Masaya Kimura 鬼村将哉 (39 Anos)
Masaya é o chikan que ameaça e estupra a familia kiryu no jogo.
- Manaka Kiryū 桐生愛花 (13 Anos)
Manaka é a irmã caçula de Aoi, uma garota de cabelos curtos que usa um vestido azul. O jogador tem a opção de colocar orelhas de gato nela, fazendo ela miar e produzir sons felinos.
- Aoi Kiryū 桐生蒼 (17 anos)
Aoi é a filha mais velha da família, uma garota com cabelos longos que usa uniforme escolar. Ela pode desfaz seu rabo de cavalo, deixando seu cabelo livre.
- Seiyū: Mao Enokizu
- Yuuko Kiryū 桐生夕子 (36 anos)
Yuuko é a mãe de Manaka e Aoi, uma mulher de cabelos marrons que veste um pullover verde. Yuuko é a personagem com os maiores seios, opcionalmente pode usar óculos.
- Seiyū: Kaori
História
editarNo modo historia, o personagem principal estupra as garotas Manaka, Yuuko e Aoi, nesta ordem. O jogador sempre inicia numa estação de trem. No trem, o personagem comete chikan na garota que o jogador está perseguindo. Depois de sair do trem, o personagem finalmente estupra a garota que está sendo seguida.[2]
A historia começa com Kimura sendo preso por molestar Aoi no metrô. O pai de Kimura é um político importante e consegue libera-lo da cadeia. No dia seguinte, Kimura aguarda do lado de fora da casa da Família Kiryuu e ouve suas conversas. Ele segue Manaka, a mais jovem da família, até o metrô e consegue molestá-la no trem. Depois de saírem do trem, ele prende Manaka em um banheiro público e estupra ela, para depois tirar fotos do corpo dela coberto de esperma. Kimura ordena a Manaka que, no próximo dia, finja estar doente e não saía de casa.[2] Segundo dia, Kimura segue Yuuko, a mãe da Família Kiryuu até a estação de metrô. Kimura persegue-a até o parque municipal, quando Manaka liga para o celular dela. Como planejado por Kimura, Manaka diz que está no bosque do parque, Yuuko vai até o local baldio buscando pela filha, rapidamente Kimura ataca e prende Yuuko. Ele estupra ela no bosque e depois tira fotos dela, enquanto chama seus comparsas para leva-la para outro lugar.[2]
Ao terceiro dia, ele segue Aoi, a filha mais velha, até a estação e lhe mostra as fotos de Yuuko amarrada. Em choque, a sua única opção é seguir as ordens de Kimura enquanto ele a molesta dentro do trem. Depois de saírem do trem, ela pergunta a Kimura porque ele está fazendo isso, neste momento ela se lembra que ele é o Chikan que foi preso por molestar ela. Com um carro, Kimura e seus ajudantes levam Aoi para um hotel que a familia de Kimura possui, e estupra ela, novamente tirando fotos depois do ato.[2]
Depois de ter violentado Aoi, Yuuko e Manaka são trazidas para o quarto via uma porta secreta. Com todas as três sequestradas, ele revela seu plano de torna-las suas escravas sexuais.[2]
Finais
editarApesar de ser um jogo sem final, existem duas chances de falhas que terminam o jogo.
No "Final negro",[3] o jogador engravida uma das garotas e decide não abortar. O resultado é que após alguns dias do nascimento da criança, o personagem cai nos trilhos do trem e morre.
O "Final vermelho"[3] ocorre um pouco antes de conquistar Aoi, ao muda-la para posição cowgirl position ativará uma cena em que Aoi pega uma faca e esfaqueia várias vezes o personagem. A cena escurece, enquanto a gargalhada de Aoi pode ser ouvida ao fundo.[1]
Polêmica
editarRapeLay causou muita polêmica em todo o mundo, porque simula estupro, aborto e pedofilia.[4][5][6][7][8] A Safernet Brasil diz que já enviou várias denúncias ao Ministério Público contra jogos desse tipo. O Ministério Público Federal tomou conhecimento desse jogo através de um alerta de uma juíza da 16a Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.[4]
Artigos em defesa também foram escritos, muitos apontando que estupro é um crime menor que assassinato, e ainda assim existem milhares de jogos eletrônicos legalizados onde o objetivo é matar inimigos.[9] A empresa Illusion afirmou que RapeLay estava de acordo com as leis japonesas e que não é vendido fora do Japão.[7] Illusion posteriormente removeu referências ao jogo do seu website e parou a distribuição de RapeLay, alegando preocupação com o impacto sobre a indústria.[10]
Referências
- ↑ a b c d e f g «bunnygirl's RapeLay FAQ». JSEMTS. Consultado em 9 de abril de 2008. Arquivado do original em 3 de abril de 2008
- ↑ a b c d e «feuerdrache's Compilation RapeLay Walkthru Collection Final 100%». JSEMTS. Consultado em 9 de abril de 2008
- ↑ a b «RapeLay Overview». Illusion. Consultado em 9 de abril de 2008. Arquivado do original em 20 de abril de 2009
- ↑ a b Agência Estado. «Jogo vendido livremente simula estupro, violência e aborto». 24 de março de 2009. Consultado em 25 de fevereiro de 2011
- ↑ Arendt, Susan. «UK Politician Claims Games Feature Virtual Rape». Wired. Consultado em 25 de março de 2008
- ↑ Fennelly, Gary. «Exclusive: Amazon selling rape simulation game». Belfast Telegraph. Consultado em 12 de fevereiro de 2009
- ↑ a b «Japan software firm shrugs off rape game protests». Yahoo! Tech. Consultado em 28 de maio de 2009. Arquivado do original em 17 de junho de 2012
- ↑ «Party sets up a team to strengthen restriction on sexual violence games (性暴力ゲーム規制強化へ、与党が流通歯止め検討チーム)» (em japonês). Yomiuri Shimbun. Consultado em 28 de maio de 2009 [ligação inativa]
- ↑ Thomsen, Mike. «A Brief History of Videogame Controversy». IGN. Consultado em 28 de maio de 2009
- ↑ «Announcement from Illusion (ILLUSIONからのお知らせです)» (em japonês). Illusion Soft. Consultado em 28 de maio de 2009. Arquivado do original em 29 de maio de 2009