Rato-marsupial-australiano

O rato-marsupial-australiano é o nome dado a várias espécies do género Antechinus, cujas espécies possuem características e hábitos muito semelhantes. É um animal noturno muito comum nas florestas circundantes das principais cidades australianas. É bom trepador e, provavelmente na procura de insectos para a sua alimentação, sobe a eucaliptos e acácias. O tamanho do seu corpo varia entre os 9,5 cm e os 11 cm. Contudo a sua cauda chega mesmo a atingir os 12 cm.

Rato-marsupial-australiano
Antechinus agilis
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Dasyuromorphia
Família: Dasyuridae
Subfamília: Dasyurinae
Tribo: Phascogalini
Gênero: Antechinus
Macleay, 1841
Espécie-tipo
Antechinus stuartii
Macleay, 1841

Toda a população masculina dos ratos-marsupiais-australianos morre antes de os ovos serem liberados dos ovários das fêmeas. As fêmeas podem viver três anos e gerar duas ninhadas, mas os machos vivem menos de um ano e reproduzem apenas uma vez. No início do período de reprodução, o corpo do macho passa por transformações que inevitavelmente irão levá-lo à morte. Seus testículos crescem até atingirem o tamanho equivalente a um quarto do peso de seu corpo, e começam a produzir grande quantidade de esperma e testosteronahormona sexual masculina. Com toda esta testosterona na corrente sanguínea, o macho chega a percorrer grandes distâncias para encontrar uma fêmea. Então, durante períodos de até 12 horas consecutivas, ele acasala com quantas fêmeas encontrar. Essa actividade pode repetir-se toda noite, durante quinze dias.

Apesar do efeito revigorante nos hábitos sexuais do rato-marsupial, a testosterona tem o efeito colateral de baixar o sistema imunológico do macho, impedindo que seu corpo combata qualquer infecção ou doença. Depois do exaustivo período de acasalamento em pouco tempo, o macho contrai alguma doença. Toda a população masculina morre depois de uns dez dias de acasalamento, em Julho ou Agosto.

Na maioria dos mamíferos, depois dos espermatozóides serem transferidos para a fêmea, estes vivem apenas um ou dois dias, porém, no caso dos ratos marsupiais, a vida dos espermatozóides é mais longa. Os ovos das fêmeas são liberados depois de umas duas semanas do frenético período de acasalamento e são fecundados pelos espermatozóides que estiveram armazenados todo esse tempo no trato reprodutivo da fêmea.

Espécies

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Referências