Raul Henrique Srour
Raul Henrique Srour (1 de julho de 1961)[2] é um empresário e doleiro brasileiro que ganhou notoriedade ao ser preso no escândalo da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal do Brasil.
Nome completo | Raul Henrique Srour |
Nascimento | 1 de julho de 1961 (63 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Empresário |
Raul Henrique Srour | |
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Crime(s) | lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio[1] |
Pena | 7 anos e 2 meses de reclusão[1] |
Em 2014, ao abrir a ação criminal contra Srour, a Justiça Federal substituiu a prisão preventiva contra o doleiro por medidas cautelares, entre elas fiança no montante de sete milhões e duzentos mil reais.[3]
Em maio de 2016, Srour foi condenado pelo juiz de Curitiba Sergio Moro a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio.[1] Srour poderá responder em liberdade, mas fica proibido de mudar de endereço, deixar o país e contatar outros réus.[4] Srour já havia sido condenado anteriormente pelo juiz Douglas Camarinha na Operação Farol da Colina acusado de movimentar ilegalmente um bilhão de reais.[5]
Foi um dos primeiros denunciados da operação, quando o foco era crimes praticados por doleiros. O juiz aponta que ele é um velho conhecido da Justiça, pois já havia registros de sua atuação no mercado negro quando julgou o chamado caso Banestado, sobre evasão milionária de divisas ao exterior, na década de 1990.[4]
Referências
- ↑ a b c Adriana Justi e Thais Kaniak. «Doleiro envolvido na Lava Jato é condenado a sete anos de prisão». G1. Globo. Consultado em 17 de julho de 2016
- ↑ «DENÚNCIA». Ministério Público Federal. Consultado em 17 de julho de 2016
- ↑ «Justiça manda soltar um dos doleiros da Lava Jato por fiança de R$ 7,2 mi». Estadão. 22 de abril de 2014. Consultado em 17 de julho de 2016
- ↑ a b «Sergio Moro condena doleiro conhecido da Justiça de longa data». Consultor Jurídico. 25 de maio de 2016. Consultado em 17 de julho de 2016
- ↑ «Justiça condena doleiros que movimentaram R$ 1 bilhão». Estadão. Consultado em 21 de dezembro de 2016