Real Academia da Língua Basca

A Real Academia da Língua Basca (em basco Euskaltzaindia) é uma instituição cultural fundada em 1919, pelo rei Afonso XIII de Espanha.[1] Porém só em 1976 foi oficialmente reconhecida na Espanha, com caráter de Real Academia, um ano depois do fim da ditadura de Francisco Franco. E, desde 1995, é aceite na França como uma entidade.

Sede da Real Academia Basca, em Bilbau.

Tal como a Sociedade de Estudos Bascos (Eusko Ikaskuntza), a Real Academia da Língua Basca foi impulsionada pelas quatro deputações basco-navarras, com o objetivo de preservar e normalizar o uso da língua basca, assim como o estudo filológico e etimológico da mesma.

Esta Academia é sediada em Bilbau, mas com delegações em Baiona, São Sebastião, Pamplona e Vitória. O seu emblema é um carvalho, acompanhado do lema Ekin eta jarrai («Começar e continuar»).

Comissões da Academia

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Dispõe de várias comissões de trabalho que realizam diferentes tarefas no estudo da língua basca, que são as seguintes:

  • Comissão de lexicografia: presentemente trabalha na elaboração de um Dicionário Geral Basco de caráter geral e descritivo, que integra conteúdos históricos e de dialetos, e, também, num Dicionário de Léxico Unificado, que é normativo e só contempla o basco unificado.
  • Comissão de gramática: desde 1980 ocupa-se de redigir as bases da gramática da língua basca.
  • Comissão geolinguística: o seu objetivo é a realização de um mapa dialetológico, a fim de se conhecer os dialectos bascos falados nas diferentes regiões bascófonas.
  • Comissão onomástica: estuda aspetos mais teóricos e históricos deste idioma.
  • Comissão de literatura: analisa a literatura popular, assim como a literatura mais intelectual em basco.
  • Comissão da língua falada: encarrega-se de realizar um estudo sobre o uso da língua basca falada e, em consequência, realizar uma norma, uma vez que existe um grande número de diferentes pronúncia segundo a localização do bascófono.

Conta com um total de 23 académicos, dos quais 20 têm o basco como língua materna (Dezembro de 2005).

Referências

Ver também

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Ligações externas

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