Reserva Botânica de Cambarinho
A Reserva Botânica de Cambarinho, fica situada na vertente norte da Serra do Caramulo, abrangendo parte da bacia hidrográfica do ribeiro de Cambarinho, afluente do rio Alfusqueiro. É uma área de montanha, desenvolvendo-se entre os 400 m. e os 850 m. de altitude. Os solos são de constituição granítica, com a presença abundante de aglomerados rochosos. O clima apresenta características atlânticas, com índices de pluviosidade superiores a 2000 mm. anuais. A cobertura vegetal apresenta um mosaico heterogéneo de elevada diversidade de espécies, sobretudo de cariz atlântico; predominam áreas de matos, permanecendo, no entanto, zonas de pinhal, manchas de carvalhal, áreas agrícolas, lameiros, a galeria ripícola do ribeiro de Cambarinho e os núcleos de loendros que estiveram na origem da criação da Reserva. A área faz parte da rede de Biótopos do Programa CORINE. É a mais importante estação de Loendros do país, sendo classificada como Reserva Botânica pelo decreto-lei nº. 364/71, de 25 de Agosto, que visa a protecção do “Rhododendron Ponticum L, SSP Baeticum”. Encontra-se integrada na Lista Nacional de Sítios da Rede Natura 2000. A área sob protecção tem 24 Ha. Existem ao longo das margens dos rios Alfusqueiro e Alcofra e são um raro testemunho da Era Terciária.
Reserva Botânica de Cambarinho | |
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Localização | Serra do Caramulo |
Dados | |
Área | 24 Ha |
Gestão | Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade |
O azevinho, é outra espécie que se encontra sob protecção e cresce espontaneamente na freguesia de Campia, nomeadamente nas povoações de Albitelhe e Adside, sendo um arbusto muito peculiar devido às suas bolas vermelhas e às suas folhas pontiagudas.
Incêndio na Serra do Caramulo
editarA ICNF anunciou no seu relatório anual de incêndios florestais que esta reserva botânica foi totalmente consumida durante um incêndio na Serra do Caramulo em 2017.[1]
- ↑ Relatório provisório de incêndios florestais em 2017 da ICNF, primeiro parágrafo do ponto 5.2