Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço
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A Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço foi criada em 2005 pela UNESCO.
Objetivos
editarA reserva foi criada para conservar os recursos biológicos, geomorfológicos e históricos da região.
Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço em números
editarA segunda fase de reconhecimento da RBSE (2018), em Minas Gerais, compreende 172 municípios, perfazendo uma área de 10.218.895,20 hectares, nas regiões do Quadrilátero Ferrífero e da Serra do Espinhaço. Cita-se algumas das Unidades de Conservação da Reserva:
As UCs são as seguintes:
- Parque Nacional Serra do Cipó,
- Parque Nacional das Sempre Vivas,
- Parque Estadual do Itacolomy,
- Parque Estadual da Serra do Rola-Moça,
- Parque Estadual da Serra do Ouro Branco,
- Parque Estadual do Rio Preto,
- Parque Estadual do Biribiri,
- Parque Estadual do Pico do Itambé,
- Estação Ecológica Estadual de Tripuí,
- Estação Ecológica Estadual de Fechos,
- Parque Natural Municipal do Ribeirão do Campo e
- Parque Natural Municipal do Salão de Pedras.
- Reserva Particular do Patrimônio Natural da Mata do Jambreiro
Geografia
editarAbriga espécies como a canela-de-ema e as sempre-vivas. É uma área de transição de três biomas: Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica[1]. A vegetação denominada Campos Rupestres destaca a Serra do Espinhaço de outras regiões do mundo[2][3]. Esses campos floridos se desenvolvem em solos planos, pedregosos ou arenosos em terras altas cortadas por rios e cachoeiras exuberantes. São formadas por um rico mosaico de comunidades vegetais que dependem do relevo local, da natureza do substrato e do microclima, mas ainda são pouco conhecidas devido à sua megadiversidade.
Os estudos florísticos atuais estimam que existam entre 2.000 e 3.000 espécies com endemismo de 30% e cerca de 350 espécies ameaçadas de extinção. É um ecossistema extremamente frágil, com baixa resiliência e, por sua singularidade e complexidade, estudos têm sido indicados para elevar o status dos Campos Rupestres ao novo bioma brasileiro.[4]
As nascentes dos rios São Francisco, Doce e Jequitinhonha se encontram na reserva. Estudos em turfeiras, que são consideradas ambientes naturais de interesse comunitário prioritário especial para conservação, na porção central da reserva também evideciam a riqueza dos solos na região da Serra do Espinhaço.[5]
Ver também
editarReferências
editar- ↑ «Relatório 2018 Espinhaço - Fase 2» (PDF)
- ↑ Costa, Thaís Ribeiro; Moura, Cristiane Coelho de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Gonzaga, Anne Priscila Dias (14 de julho de 2021). «Flora arbórea de capões na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço». Revista Espinhaço (1). doi:10.5281/zenodo.5104405. Consultado em 3 de junho de 2022
- ↑ Freire, Jéssica Pereira; Costa, Thaís Ribeiro; Alves, Pablo Lopes; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Gonzaga, Anne Priscila Dias (14 de setembro de 2021). «Raridade e endemismo da flora em campo rupestre (OCBIL) na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço». Revista Espinhaço (2). doi:10.5281/zenodo.5508171. Consultado em 3 de junho de 2022
- ↑ «Território da RBSE»
- ↑ Cortizas, Antonio Martinez; Grazziotti, Paulo Henrique; Silva, Alexandre Christófaro; Vidal-Torrado, Pablo; Ferreira, Celmo Aparecido; Racedo, Jose Rodrigues; Silva, Enilson de Barros; Horák, Ingrid (2009). «Turfeiras Da Serra Do Espinhaço Meridional - Mg. I - Caracterização E Classificação». Revista Brasileira de Ciência do Solo (5): 1385–1398. ISSN 0100-0683. Consultado em 3 de junho de 2022
Ligações externas
editar- Unesco amplia em 220% o território da Reserva da Biosfera do Espinhaço[1]
- Informações sobre a Reserva - PUC
- Informações sobre a criação - UNESCO
- Portal Serra do Espinhaço
- Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço