Ribeira de Lois
A ribeira de Lois ou Mota Lois[nota 1] é o principal curso d'água da maior bacia hidrográfica de Timor-Leste em volume d'água.[2][3] Tem suas nascentes no maciço de Fatu-Mean, correndo então para nordeste até fazer um semicírculo brusco para noroeste e desaguar na costa norte, no estreito de Ombai, 20 km a sudoeste de Maubara, demarcando assim a fronteira natural entre os municípios de Liquiçá e Bobonaro.
Ribeira de Lois | |
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Cenário do estuário do Lois em Liquiçá. | |
Comprimento | Posição: nordeste–noroeste |
Nascente | maciço de Fatu-Mean, na fronteira com a província de Timur |
Foz | Estreito de Ombai, entre Atabai e Maubara[1] |
País(es) | Timor-Leste |
O Lois resulta da reunião de três ribeiras: Be-Bai, que nasce em território indonésio, Marobo, cuja origem fica próxima de Maliana, e a Lau-li que nasce perto de Salvi, a 320 m de altitude.[2] A ribeira de Lois, consoante as regiões que atravessa, é chamada Bancama, no seu curso superior, e Taibu e Bebano no curso médio.
No livro Romance em Timor: o Menino de Lahane a seguinte citação sobre o Lois é feita:
A ribeira Lois ou Mota Lois — designação em tétum — constitui a principal bacia hidrográfica de Timor. Contribuem para o seu caudal cinco outras ribeiras: a Nunura, que nasce na Indonésia e corre a oeste da planície de Maliana e que conflui com a Bulobo, a leste da mesma planície; a Marobo, da nascente termal do mesmo nome, que conflui com a Garrai, que nasce no Ramelau, e o Gleno que vem da região de Ermera.[1]
É da cordilheira central da ilha que irrompem as principais ribeiras, as quais na época seca tornam-se simples veios da água entre sulcos cavados, mas que na época das chuvas têm caudais impetuosos.
Notas
Referências
- ↑ a b c Nidio Duarte (2007). Romance em Timor: o menino de Lahane. [S.l.]: Canallagos. 194 páginas. ISBN 9892006747
- ↑ a b Artur Basílio de Sá (1949). Edição 122 de A planta de Cailaco, 1727: valioso documento para a história de Timor. [S.l.]: Agência Geral das Colónias, Divisão de Publicações e Biblioteca. 78 páginas
- ↑ Fernando Augusto de Figueiredo (2004). «Timor – A presença portuguesa (1769–1945)» (PDF). Universidade do Porto. Consultado em 22 de setembro de 2015