Povos ribeirinhos

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 Nota: Para outros significados de Ribeirinho, veja Ribeirinho (desambiguação).

Ribeirinho é um habitante tradicional das margens dos rios, que vive com as condições oferecidas pela própria natureza, adaptando-se aos períodos das chuvas, que têm em sua cultura, a pesca artesanal como principal atividade de sobrevivência, mas também podem praticar cultivo de pequenos roçados, extrativismo vegetal e,[6] mais recentemente, o ecoturismo.[7][8]

Ribeirinhos
População ribeirinha no Pará. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil (2013)
População total

234 mil famílias já mapeadas[1] (2018)

Regiões com população significativa
 Brasil
       Acre 20 583 (2021) [2]
       Amazonas > 15 402 [3]
       Paraíba > 3 496 [4]
Línguas
português
Religiões
Catolicismo romano sincrético[5]

Reconhecimento no Brasil

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Em 2007, os povos tradicionais, entre elas os ribeirinhos, foram reconhecidas oficialmente pelo Governo Federal do Brasil (decreto 6 040 de 7 de fevereiro), que define: são tradicionais os povos que mantêm um modo de vida intimamente ligado ao meio ambiente em que vivem de recursos naturais.[9] No Brasil, através da política de desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais (PNPCT), o governo ampliou o reconhecimento que havia sido feito parcialmente na Constituição de 1988, agregando aos indígenas e aos quilombolas outros povos tradicionais,[10] a saber: caiçara, castanheira, catador de mangaba, cigano, retireiro, cipozeiro, extrativista, faxinalense, fecho de pasto, geraizeiro, ilhéu, isqueiro, morroquiano, pantaneiro, pescador artesanal, piaçaveiro, pomerano, terreiro, quebradeira de coco-babaçu, seringueiro, vazanteiro e, veredeiro.[11][12]

Ver também

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Referências

  1. «Governo lança plano para fortalecer comunidades ribeirinhas». Agência Brasil. 6 de junho de 2018. Consultado em 10 de março de 2023 
  2. «Após atualização, Acre deve imunizar mais de 51,8 mil ribeirinhos de 18 a 59 anos contra Covid-19». G1. Consultado em 10 de março de 2023 
  3. «Artigos | CSP - Cadernos de Saúde Pública». cadernos.ensp.fiocruz.br (em inglês). Consultado em 10 de março de 2023 
  4. Lucas, Marcelino (2005). «UMA ABORDAGEM SÓCIO-ECONÔMICA E SÓCIO-AMBIENTAL DOS PESCADORES ARTESANAIS E OUTROS USUÁRIOS RIBEIRINHOS DO ESTUÁRIO DO RIO PARAÍBA DO NORTE, ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL». Tropical Oceanography. 33 (2): 179-192. Consultado em 10 de março de 2023 
  5. da Silva, Iêda (agosto de 2017). «MODO DE VIDA RIBEIRINHO: construção da identidade amazônica» (PDF). VIII Jornada Internacional Políticas Públicas. Consultado em 10 de março de 2023 
  6. Ribeirinhos, desenvolvimento e a sustentabilidade possível. Neves, J.G. (2005) Revista P@rtes ISSN 1678-8419, acessada em 18 de abril de 2010 [1]
  7. «Ribeirinhos donos de pousadas no interior do Amazonas fazem treinamento de gestão hoteleira». G1 amazonas. Consultado em 12 de agosto de 2022 
  8. Rodrigues, Ágila Flaviana Alves Chaves. «Consumo na e da natureza: políticas ambientais e práticas de turismo na ilha do Combu» Paper do NAEA 28 ed.  
  9. «Por que tradicionais?». Instituto Sociedade População e Natureza. Consultado em 18 de julho de 2018 
  10. «os faxinalenses». Consultado em 23 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2016 
  11. «Gente do campo: descubra quais são os 28 povos e comunidades tradicionais do Brasil». www.cedefes.org.br. Consultado em 12 de agosto de 2022 
  12. «os faxinalenses». Consultado em 23 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2016