Richard "Ric" O'Barry (Richard Barry O'Feldman[1]) é um americano que se tornou famoso nos anos 60 por capturar e treinar cinco golfinhos que fizeram parte de um programa de televisão chamado Flipper. Após a morte do golfinho Kathy em seus braços, a qual ele acredita ter cometido suicídio, O'Barry mudou radicalmente de posição e passou a combater a manutenção de animais em cativeiro.[2]

Ric O'Barry
Ric O'Barry
Nascimento 14 de outubro de 1939
Miami
Cidadania Estados Unidos
Filho(a)(s) Lincoln O'Barry
Ocupação Cetologista, ativista dos direitos animais, ambientalista, participante em documentário

No ano de 1970 ele fundou o Dolphin Project, um grupo que tem o objetivo de instruir o público sobre a vida de animais cativos e libertá-los quando possível. O'Barry participou do filme The Cove, que ganhou o prêmio de melhor documentário no Oscar 2010.

Flipper

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Richard O’Barry começou a carreira capturando e treinando golfinhos para o Miami Seaquarium e ao longo dos anos 60 tornou-se o principal treinador dos cinco golfinhos que faziam parte do "Flipper", um popular programa de TV americano.[1] No começo dos anos 70, alguns anos após o encerramento de "Flipper", o golfinho Kathy parou de respirar e não retornou à superfície para buscar ar, morrendo em seus braços. O'Barry acredita que ela possivelmente cometeu suicídio e concluiu que capturar e manter golfinhos em cativeiro era uma atitude incorreta.[2]

Ativismo

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No Dia da Terra, no ano de 1970, ele fundou o The Dolphin Project, uma organização dedicada a tornar conhecido ao público a real situação em que vivem golfinhos mantidos em cativeiros. O'Barry também foi pioneiro na prática de reabilitar e a libertar golfinhos cativos. Desde então, ele já resgatou e libertou mais de vinte e cinco golfinhos no Haiti, Colômbia, Guatemala, Nicarágua, Brasil, Bahamas e Estados Unidos.

O'Barry e seu sócio Lloys A, Good III foram considerados culpados de violar a Lei de Proteção aos Mamíferos Marinhos de 1972 por terem libertado dois golfinhos no Golfo do México, sob o argumento de que não foi dada a devida atenção ao fato de que eles não estavam preparados para sobreviver no mundo selvagem e corriam risco de vida. [3]

Nos últimos 40 anos, O'Barry tem se dedicado a palestras e conferências ao redor do mundo, nas quais elucida o efeito negativo que o cativeiro tem sob os golfinhos. Em 1991, como reconhecimento à sua contribuição na proteção dos golfinhos, o ativista recebeu o prêmio Environmental Achievement Award concedido pelo Comitê Americano ao Programa de Meio-Ambiente das Nações Unidas. Em 2007, ele se tornou um especialista em mamíferos marinhos pelo Earth Island Institute e diretor do Save Japan Dolphins Campaign.

No projeto Save Japan Dolphins, O'Barry comanda um esforço internacional para que seja interrompida a matança dos golfinhos e para que seja extinta a manutenção de golfinhos cativos em parques temáticos.[4]

O’Barry é co-autor de três livros Behind the Dolphin Smile, To Free a Dolphin (ambos com Keith Colbourne) e mais recentemente Die Bucht sobre golfinhos e o making of do filme The Cove publicado com Hans Peter Roth.

Richard O’Barry atualmente vive com sua esposa e filha em Coconut Grove, Florida, Estados Unidos.[1] Em 1989 O’Barry fundou a organização sem fins lucrativos Dolphin Project Inc. [5]

Referências

  1. a b c O'Barry, Richard; Keith Coulbourn (1988). Behind the Dolphin Smile. Chapel Hill, NC: Algonquin Books of Chapel Hill. ISBN 0-912697-79-2 
  2. a b http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/whales/interviews/obarry2.html
  3. Activists Fined $59,500 In Sugarloaf Dolphin Release Arquivado em 3 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine. 10 June 1999
  4. parques temáticos Earth Island
  5. Gonzalez, David (3 de julho de 2001). «Santa Lucía Journal; Flipper's Trainer in Crusade Against Dolphin Exploitation». The New York Times 

Ligações externas

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