O rio Tambiá[nota 1] é um curso d'água brasileiro que banha a cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba.

Rio Tambiá
Nascente Próximo à Av. Epitácio Pessoa
Foz rio Mandacaru
Afluentes
principais
riacho Tambiá Pequeno
País(es)  Brasil

Etimologia

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Tambiá vem do tupi Tambuja, que em português significa «olho-d'água».[2]

Sub-bacia

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O Tambiá nasce na zona central da cidade, entre os bairros de Tambiá e Treze de Maio, e percorre o bairro do Róger e Padre Zé. Em seu curso recebe o São Bento, principal afluente da margem direita, e o riacho Tambiá Pequeno, que brota nas fontes do Parque Arruda Câmara e deságua na margem esquerda. O Tambiá é o penúltimo afluente da margem direita do Paraíba, no qual deságua pouco após a junção deste último com o Sanhauá.

Em 2013, amostras coletadas nos rios Tambiá e Mandacaru revelaram um nível de poluição das águas desses rios mais alto que o valor permitido pela legislação vigente para nitrito e oxigênio dissolvido (subproduto de esgotos oriundos de moradias irregulares na zona oriundas de migração sem planejamento).[3] Tal estudo visou servir de subsídio para implantação de políticas públicas que resguardem as águas do perímetro urbano da capital paraibana, por ser a água um recurso finito e de vital importância que precisa ser preservado.[3] Em 2014 uma pesquisa semelhante enfocou a interação permanente das águas dos ambientes de cultivo de camarão e o meio externo adjacente (na bacia Mandacaru–Tambiá) com o intuito de identificar possíveis influências positivas ou negativas mútuas.[4]

Notas

  1. O rio é também descrito na bibliografia histórica como «Tambiá Grande» em virtude de seu afluente principal, que se origina na Bica, ter o nome de «Tambiá Pequeno».[1] Às vezes é informalmente conhecido como «rio das Bombas».

Referências

  1. CHAGAS, Waldeci Ferreira (2000). «Um novo olhar sobre a cidade da Parahyba». Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Consultado em 16 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 16 de fevereiro de 2015 
  2. CARVALHO, Antônio Tavares de (2005). O que o vento não levou. [S.l.]: Idéia. 313 páginas 
  3. a b SOUSA, Antônio C. de; et al. (2013). «Efeitos dos despejos de esgoto no estuário do rio Paraíba (...)» (PDF). XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Consultado em 16 de fevereiro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 16 de fevereiro de 2015 
  4. BARRETO CAVALCANTI, Lourinaldo; et al. (2014). «Variações das condições hidrológicas e da clorofila associadas ao cultivo do camarão marinho Litopenaeus vannamei na região estuarina do rio Paraíba do Norte». Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Consultado em 16 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 16 de fevereiro de 2015 

Ligações externas

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