O rio Tijucas é um curso de água do estado de Santa Catarina, no Brasil. Nasce na serra da Boa Vista numa altitude próxima dos 1 000 metros, no município de Rancho Queimado. Passa entre a sede do município e o distrito de Taquaras. Passa a oeste de Angelina e, próximo à pequena localidade de Garcia, recebe as águas do rio Engano, vindo do oeste. Passa também a oeste das cidades de Major Gercino e São João Batista, onde recebe as águas do rio do Braço e a partir de onde passa a correr paralelo à rodovia SC-411. Passa então por Canelinha e, finalmente, banha a cidade de Tijucas, onde cruza com a rodovia BR-101, na qual há duas grandes pontes. Poucos quilômetros após, deságua no oceano Atlântico, cerca de 50 quilômetros ao norte de Florianópolis.

Rio Tijucas
Rio Tijucas
Foz do rio Tijucas, no município de Tijucas
Nascente serra da Boa Vista
Altitude da nascente 1 000 m
Foz Oceano Atlântico
Altitude da foz 0 m
Afluentes
principais
Rio Engano, Rio Alto Braço
País(es)  Brasil

De acordo com a Resolução 3, de 23 de junho de 1997, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, foi criado o Comitê de Gerenciamento do rio Tijucas na gestão do então governador do Estado de Santa Catarina Esperidião Amim Helou Filho.

O rio Tijucas é usado para a prática do rafting, para o que é acessado a partir do município de Angelina, após o qual encontra-se um canyon que torna a prática do esporte emocionante.

Etimologia

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"Tijucas" é um vocábulo originário da língua tupi: significa "água de mangue", pela junção de ty (água, rio) e îuka (mangue).[1]

História

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Consta que o primeiro a avistar a foz do rio Tijucas teria sido o navegador italiano Sebastião Caboto, em 1530. Em 1788, o alferes Noronha, segundo alguns, ou o alferes Antônio José de Freitas, com três soldados e quatro civis, segundo outros, verificou ser o rio Tijucas navegável. Quando deste levantamento, consta ter sido denominado o ribeirão do Alferes, que leva à cidade de Nova Trento. Em 1847 foi feito o levantamento do rio desde a foz até a localidade de São João Batista pelo tenente João de Souza Melo e Alvim.

Ver também

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Referências

  1. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Ática. 2005. 463p.
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