Roberto Gurgel
Roberto Monteiro Gurgel Santos CavMM (Fortaleza, 24 de setembro de 1954) é um advogado e jurista brasileiro. Foi o Procurador-geral da República do Brasil entre 22 de julho de 2009 e 14 de agosto de 2013.[2][3][4]
Roberto Gurgel | |
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Roberto Gurgel durante a sessão sobre o processo do Mensalão. | |
Procurador-geral da República do Brasil | |
Período | 22 de julho de 2009 até 14 de agosto de 2013 |
Nomeado por | Luiz Inácio Lula da Silva Dilma Rousseff (recondução) |
Antecessor(a) | Antonio Fernando de Souza |
Sucessor(a) | Rodrigo Janot |
Presidente da Associação Iberoamericana de Ministérios Públicos | |
Período | 7 de dezembro de 2011 até 15 de agosto de 2013 |
Antecessor(a) | Cándido Conde-Pumpido, Fiscal General de Espanha |
Sucessor(a) | Rodrigo Janot, Procurador-geral do Brasil |
Dados pessoais | |
Nome completo | Roberto Monteiro Gurgel Santos |
Nascimento | 24 de setembro de 1954 (70 anos) Fortaleza (Ceará) |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Profissão | advogado |
Formado em direito pela UFRJ, foi membro do Ministério Público Federal de 1982 a 2013, quando se aposentou.
Biografia
editarNasceu em Fortaleza, filho mais novo de Yolanda Monteiro Gurgel Santos e do médico Edilson Gurgel Santos (1920-2014), os quais são pais de mais três filhos: Ilka, Anamaria e Edilson Júnior.[5]
Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Antes de ingressar por concurso público no Ministério Público Federal como procurador da República em 1982, atuou como advogado no Rio de Janeiro e em Brasília. Presidiu a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) entre 1987 e 1989.[6][7]
Em 1993, Gurgel foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro especial.[1]
Teve o seu nome como o mais votado na lista tríplice elaborado pela ANPR, razão pela qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez sua indicação.[8]
Em 8 de julho, foi sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, tendo o seu nome aprovado por unanimidade. No mesmo dia, teve o seu nome aprovado pelo plenário da Casa. Em 22 de julho de 2009, assumiu o cargo para um mandato de dois anos.[9][10]
Cogitou-se investigá-lo no âmbito da CPMI do Cachoeira por ter suspendido a Operação Vegas da Polícia Federal, iniciada em 2008, que apontou os primeiros indícios de contravenção entre Carlinhos Cachoeira e políticos como o senador cassado Demóstenes Torres.[11] Também está sendo investigado por ter engavetado por dois anos as investigações da Operação Monte Carlo, que levou a prisão de Carlinhos Cachoeira.[12]
Após quatro anos de mandato, deixou o cargo de Procurador-Geral da República, sendo substituído por Rodrigo Janot.[13]
Em novembro de 2013, aposentou-se voluntariamente do Ministério Público Federal, após 31 anos de atuação.[14]
É casado, desde 1991, com Cláudia Sampaio Marques, subprocuradora-geral da República, com quem teve dois filhos: Natália, nascida em 1991, e Bruno Marques Gurgel, nascido em 1995.[15]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 2 de agosto de 1993.
- ↑ «Bibliografia Roberto Monteiro Gurgel dos Santos». Sítio da Procuradoria Geral da República. Consultado em 11 de julho de 2009[ligação inativa]
- ↑ «PGR é homenageado em sua última sessão no TSE». MPF. 14 de agosto de 2013. Consultado em 14 de agosto de 2013
- ↑ Biografia de Roberto Gurgel, na página do Ministério Público Federal
- ↑ Biografia do Dr. Edilson Gurgel no sítio eletrônico de seu laboratório de patologia
- ↑ «Roberto Monteiro Gurgel Santos, 54, liderou a lista tríplice apresentada ao presidente Lula pela Associação Nacional de Procuradores. Ele sucederá outro cearense, Antonio Fernando de Souza». JusBrasil.com.br. 30 de junho de 2009. Consultado em 11 de julho de 2009
- ↑ «Ex-diretorias - 1987/1989». Associação Nacional dos Procuradores da Repúlica (ANPR). Consultado em 11 de julho de 2009
- ↑ Pimentel, Carolina (29 de junho de 2009). «Lula indica Roberto Monteiro Gurgel Santos para novo procurador-geral da República». Agência Brasil. Consultado em 11 de julho de 2009
- ↑ «CCJ do Senado aprova indicação de Roberto Gurgel para a PGR». JusBrasil.com.br. 9 de julho de 2009. Consultado em 11 de julho de 2009
- ↑ «Senado aprova indicação de Roberto Gurgel para procuradoria-geral da República». JusBrasil.com.br. 9 de julho de 2009. Consultado em 11 de julho de 2009
- ↑ «Relator da CPI do Cachoeira pede investigação sobre Gurgel». Último Segundo. 21 de novembro de 2012. Consultado em 14 de abril de 2014
- ↑ «CPI pede investigação contra Roberto Gurgel». Brasil 247. 21 de novembro de 2012. Consultado em 14 de abril de 2014
- ↑ «Rodrigo Janot toma posse nesta terça-feira como novo PGR». G1. Globo. Consultado em 18 de setembro de 2013
- ↑ «Ex-procurador-geral Roberto Gurgel se aposenta do Ministério Público». G1. Globo. Consultado em 14 de abril de 2014
- ↑ «Uma trajetória no ponto alto». Diário do Nordeste. 25 de setembro de 2012. Consultado em 20 de julho de 2017
Ligações externas
editar- «Senado aprova o nome de Roberto Gurgel para Procurador-Geral da República». na Agência Senado
- «Biografia». no sítio da Procuradoria-Geral da União
Precedido por Antonio Fernando de Souza |
Procurador-geral da República 2009 – 2013 |
Sucedido por Rodrigo Janot |