Rocha Lagoa
Francisco de Paula Rocha Lagoa[nota 1][nota 2] OMM OESSH[2] (Ouro Preto, 3 de junho de 1895 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1975) foi um juiz e político brasileiro. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal entre 1950 e 1960, após indicação do presidente Eurico Gaspar Dutra para ocupar a vaga decorrente da aposentadoria do ministro Álvaro Goulart de Oliveira.[3]
Rocha Lagoa | |
Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil | |
Período | 16 de junho de 1950 a 19 de novembro de 1960 |
Nomeação por | Eurico Gaspar Dutra |
Antecessor(a) | Goulart de Oliveira |
Sucessor(a) | Victor Nunes |
9º Presidente do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil | |
Período | 23 de janeiro de 1957 a 5 de setembro de 1959 |
Antecessor(a) | Luís Gallotti |
Sucessor(a) | Nélson Hungria |
Ministro do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil | |
Período | 26 de junho de 1947 13 de junho de 1950 (1º mandato) 6 de setembro de 1955 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de junho de 1895 Ouro Preto, Minas Gerais |
Falecimento | 18 de abril de 1975 (79 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Alma mater | Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais |
Biografia
editarEra filho de Francisco Rocha Lagoa e Amélia Amaral Rocha Lagoa, nasceu na cidade mineira de Ouro Preto em 3 de junho de 1895.
Rocha Lagoa frequentou colégios de Belo Horizonte e de Juiz de Fora durante os estudos secundários e obteve diploma de bacharel em Ciência Jurídicas e Sociais pela Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais em 1915.[3]
Após o término dos estudos na faculdade de direito, Lagoa ocupou os cargos de delegado de polícia e deputado estadual de Minas Gerais na legislatura de 1919-1922 e reelegeu-se para a legislatura seguinte, porém renunciou ao cargo posteriormente.[3]
Rocha Lagoa mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital da República e ocupou cargos na promotoria, entre 1924 e 1931, e nas varas de acidente de trabalho, criminal e de órfãos e ausentes.[3]
Em 16 de janeiro de 1940, ele é promovido para o cargo de desembargador do Tribunal de apelação do Distrito Federal. Em 9 de junho de 1947, por decreto do então presidente Eurico Gaspar Dutra, o desembargador Rocha Lagoa é nomeado ministro do Tribunal Federal de Recursos (TFR), tomando posse em 23 de junho do mesmo ano e permanecendo no cargo até 14 de junho de 1950. Durante o exercício do mandato no TFR, Rocha Lagoa ocupou o cargo de ministro interino e ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).[4]
Em 12 de junho de 1950, o presidente Dutra por meio de decreto nomeia Rocha Lagoa como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a posse ocorre no dia 15 do mesmo mês. A vaga ocupada por Lagoa, pertencia ao ministro Goulart de Oliveira aposentado do tribunal.
Enquanto fazia parte do STF, Rocha Lagoa foi ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre 1955 e 1959, e presidente desta corte entre 1957 e 1959.[4]
Solicitou sua aposentadoria do tribunal em 1960, sendo homenageado pela corte, mediante discurso do ministro Nélson Hungria.[3] Francisco de Paula Rocha Lagoa faleceu em 18 de abril de 1975, na cidade do Rio de Janeiro. Está sepultado no Cemitério de São João Batista.[3]
Condecorações
editarO ministro Rocha Lagoa possui as seguintes condecorações:[2]
Notas
Referências
- ↑ «Francisco de Paula Rocha Lagôa Filho». Biblioteca TSE. Consultado em 23 de maio de 2021
- ↑ a b «Ministro Rocha Lagôa - Condecorações». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 23 de dezembro de 2019
- ↑ a b c d e f «Francisco Rocha Lagôa». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 23 de dezembro de 2019
- ↑ a b «Francisco de Paula Rocha Lagôa Filho.». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 23 de dezembro de 2019
Precedido por Álvaro Goulart de Oliveira |
Ministro do Supremo Tribunal Federal 16 de junho de 1950 – 19 de novembro de 1960 |
Sucedido por Victor Nunes Leal |
Precedido por Luís Gallotti |
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 23 de janeiro de 1957 – 19 de novembro de 1960 |
Sucedido por Nélson Hungria Guimarães Hoffbauer |