Rodingite (por vezes referida pelo nome obsoleto de «granatite») é uma rocha metassomática composta por andradite grossulária, piroxenas cálcicas, vesuvianite, epídoto e escapolite.[1] As rodingites são comuns onde existam rochas máficas em contato com rochas ultramáficas serpentinizadas. Nessas circunstâncias, as rochas máficas são alteradas pelos fluidos com elevado pH e altos teores em Ca2+ e OH resultantes do processo de serpentinização, transformando-se em rodingites.[2][3] O conteúdo mineral das rodingitas é altamente variável, sendo sua característica definidora um alto teor de cálcio, baixo teor de silício e o ambiente de formação associado à serpentinização.[4] As rodingites são ocorrência comum associadas a ofiolitos, mélanges de serpentinites, peridotitos da crusta oceânica e maciços de eclogite. O nome «rodingite» tomou como epónimo a localidade-tipo nos afloramentos do Dun Mountain Ophiolite Beltnas margens do rio Roding, Nelson, New Zealand.[5]

Rodingite de Maryland.
Um dique de rodingite (branco) em serpentinite (verde) na Dun Mountain Ophiolite Belt, New Zealand.

Referências

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  1. Fettes, Douglas; Desmons, Jacqueline (2007). Metamorphic Rocks - A Classification and Glossary of Terms. [S.l.]: Cambridge University Press 
  2. Laborda-López, Casto; López-Sánchez-Vizcaíno, Vicente; Marchesi, Claudio; Gómez-Pugnaire, María Teresa; Garrido, Carlos J.; Jabaloy-Sánchez, Antonio; Padrón-Navarta, José A.; Hydas, Károly (2018). «High‐P metamorphism of rodingites during serpentinite dehydration (Cerro del Almirez, Southern Spain): Implications for the redox state in subduction zones». Journal of Metamorphic Geology. 36 (9): 1141–1173. doi:10.1111/jmg.12440  
  3. Salvioli-Mariani, Emma; Boschetti, Tiziano; Toscani, Lorenzo; Montanini, Alessandra; Petriglieri, Jasmine Rita; Bersani, Danilo (2020). «Multi-stage rodingitization of ophiolitic bodies from Northern Apennines (Italy): Constraints from petrography, geochemistry and thermodynamic modelling». Geoscience Frontiers. 11 (6): 2103–2125. doi:10.1016/j.gsf.2020.04.017  
  4. Python; Marie; Masako; Yoshikawa; Tomoyuki Shibata; Shoji Arai (2011). Dyke swarms: Keys for geodynamic interpretation. Berlin, Heidelberg: Springer. pp. 401–435. Bibcode:2011dskg.book.....S 
  5. Johnston, M. R. (2007). «Nineteenth-century observations of the Dun Mountain Ophiolite Belt, Nelson, New Zealand and trans-Tasman correlations». Geological Society, London, Special Publications. 287 (1): 375–387. Bibcode:2007GSLSP.287..375J. doi:10.1144/sp287.27 
 
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