Rodrigo Melo Franco
Rodrigo Melo Franco de Andrade (Belo Horizonte, 17 de agosto de 1898 — Rio de Janeiro, 11 de maio de 1969[1]) foi um advogado, jornalista e escritor brasileiro.
Rodrigo Melo Franco | |
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Nome completo | Rodrigo Melo Franco de Andrade |
Nascimento | 17 de agosto de 1898 Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil |
Morte | 11 de maio de 1969 (70 anos) Rio de Janeiro, Guanabara, Brasil |
Ocupação | escritor, advogado, jornalista |
Movimento literário | Modernismo |
Assinatura | |
Biografia
editarEstudou direito em Belo Horizonte e em São Paulo, formando-se, contudo, no antigo Distrito Federal, na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro (URJ), antecessora da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[2]
No meio jornalístico, foi redator-chefe (1924) e diretor (1926) da Revista do Brasil. Na política foi chefe de gabinete de Francisco Campos e, integrando a equipe que integrou o Ministério da Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas, composta de muitas pessoas intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922, comandou o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN, atual IPHAN), da sua fundação em 1937 até 1967.[3] Pouco antes de sua morte, em 1969, Rodrigo ainda prestava depoimentos à imprensa e comparecia a eventos ligados à sua experiência no SPHAN.
Como escritor, deixou oito contos reunidos no livro Velórios, publicado em 1936. A obra teve o reconhecimento de intelectuais como Manuel Bandeira (que deu título ao livro), Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Hollanda, que publicou um artigo elogioso ao livro no jornal Diário de Notícias, em 1948. A primeira edição foi paga pelo autor e não teve mais que duas centenas de exemplares. Um mês depois de lançado, Rodrigo decidiu recolher as cópias. Uma segunda edição só saiu em 1974, cinco anos após a morte de Rodrigo. Como pesquisador publicou, entre outros, Brasil: monumentos históricos e arqueológicos (1952) e Artistas coloniais (1958).[4]
Pai do cineasta Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988), um dos grandes líderes do Cinema Novo, Virgílio Andrade e Clara Andrade Alvim.
Homenagens
editarEm sua homenagem o Ministério da Cultura do Brasil, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional instituiu, em 1987, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, um prêmio de nível nacional que de acordo com o IPHAN "prestigia as ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público".[5]
Referências
- ↑ «Rodrigo Melo Franco de Andrade». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 18 de outubro de 2015. Consultado em 7 de julho de 2021
- ↑ «Notícia: Vida e Obra: Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898 – 1969) - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional». portal.iphan.gov.br. Consultado em 26 de março de 2017
- ↑ http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=450 Iphan - Rodrigo Melo Franco de Andrade - Nota Biográfica
- ↑ Andrade, Rodrigo M.F. de (2004). Velórios. São Paulo: Cosac & Naify
- ↑ Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. IPHAN - MinC. Acesso em 23 de dezembro de 2016.