Rui Leme
Rui Aguiar da Silva Leme (São Paulo, 1925 - 1997) foi um engenheiro civil, ligado à USP, onde atuou nas áres da Engenharia de Produção e na de Administração de Empresas. Foi presidente do Banco Central do Brasil.[1]
Rui Aguiar da Silva Leme | |
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Rui Aguiar da Silva Leme | |
2º Presidente do Banco Central do Brasil | |
Período | 12 de abril de 1965 até 21 de março de 1967 |
Presidente | Costa e Silva |
Antecessor(a) | Dênio Chagas Nogueira |
Sucessor(a) | Ari Burguer (interino) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1925 São Paulo, São Paulo |
Morte | 1997 (72 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Profissão | engenheiro |
Carreira acadêmica
editarFormado em 1949 pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, tendo atuado como professor assistente entre 1949 e 1953, professor interino em 1953, livre-docente em 1954, na Cadeira 19 - Economia Política, Estatística Aplicada e Organizações Administrativas - com a tese "Os extremos de amostras ocasionais e suas aplicações à Engenharia".
Fundador do curso de Engenharia de Produção em maio de 1958, com a aprovação pela Escola Politécnica, da instalação em nível de graduação como modalidade da Engenharia Mecânica. O curso teve início já no ano de 1959, formando sua primeira turma em 1960, permaneceu como opção da Engenharia Mecânica até 1970, com a aprovação pela Congregação da Escola Politécnica da USP da criação de uma graduação autônoma em Engenharia de Produção.
Foi eleito o primeiro chefe do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 03 de abril de 1963.[2]
Liderou os professores do Departamento de Engenharia de Produção na criação da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, durante a Primeira Semana de Engenharia de Produção, com o objetivo de publicar livros e oferecer cursos de extensão e de aperfeiçoamento, relacionados à Engenharia de Produção e à Administração de Empresas.
A partir de 1961, começa a lecionar como Professor Contratado no Departamento de Administração da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas FEA da Universidade de São Paulo. Em 1965, ascende ao posto de Professor Catedrático. E, por duas vezes, foi Chefe de Departamento, primeiro entre 1973 e 1977 e depois entre 1981 e 1985. Na Universidade de São Paulo (USP), assumiu cargos de Pró-Reitor, Coordenador da Câmara de Graduação, Presidente do Conselho da Fuvest e Presidente da Comissão de Cooperação Internacional. Lecionou ainda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e na Escola de Engenharia de São Carlos, onde desempenhou também papel de Assessor da Reitoria.[3]
Vida pública
editarTrabalhou também nos governos federal e do estado de São Paulo. Foi Presidente do Banco Central do Brasil de março de 1967 a fevereiro de 1968 durante o Governo de Arthur da Costa e Silva. Entre os anos de 1966 e 1967, foi Diretor da Carteira de Expansão Econômica do Banco do Estado de São Paulo. Em 1966, participou da elaboração do Plano Decenal do Governo Castelo Branco. De 1959 a 1962, colaborou como membro do grupo de planejamento da elaboração dos 1º e 2º Planos de Ação do Governo Carvalho Pinto no Estado de São Paulo. E presidiu a comissão de Salário Mínimo do Estado de São Paulo de 1958 a 1959.
Bibliografia
editarDo autor:
- Curso De Estatística - Elementos, Editora Universidade de São Paulo - SP, 1958;
- Controles na Produção , PIONEIRA, 1974;
- Ecologia de Empresas - Um estudo do ambiente empresarialcom ZACARELLI, Sérgio B. e FISCHMANN, Adalberto A. ATLAS, 1980.
Referências
Precedido por Dênio Chagas Nogueira |
Presidente do Banco Central do Brasil 1967 — 1968 |
Sucedido por Ernane Galvêas |