Rui Nunes (escritor)

escritor português (1945-)

Rui Nunes, (Lisboa,[1] 1945), é um escritor português.[2] Em 1992 recebeu o Prémio do PEN Clube Português de Ficção, e em 1998, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores.

Rui Nunes
Nascimento 1945 (79 anos)
Lisboa
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação escritor, professor

Trajectória

editar

Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e foi professor dessa disciplina na Escola Secundária Rainha D. Amélia.[3] Residiu alguns anos na Áustria.

Em 1968, publicou o seu primeiro livro, As Margens, em edição de autor. Leitor da obra de Agustina Bessa-Luís, Maria Velho da Costa, Maria Gabriela Llansol e de José Saramago, entre outros, Rui Nunes aprecia também o cinema (Bergman) e música barroca e jazz, admitindo que estes podem suscitar-lhe o gosto pela escrita.[4]

Foi considerado por Manuel Frias, membro do juri que em 1998 atribuiu ao seu livro Grito o Prémio GPRN - Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, "uma das estrelas mais brilhantes da constelação literária portuguesa - ocultada, tantas vezes pelas nuvens do fácil e do óbvio".

Desde jovem que sofre de miopia progressiva, que lhe causou visão diminuída, e uma percepção muito peculiar do mundo, que se reflectiria no universo da sua escrita. O seu estilo caracteriza-se por ser hermético, despojado, árido, abstracto, microscópico, numa prosa poética, por vezes surrealizante e não-narrativa.

Militante do Partido Comunista Português, foi homenageado em 2018 pelos seus 50 anos de vida literária.[5]

Prémios

editar

Referências

Ligações externas

editar