Rui Ochôa
Rui Hernâni Ochôa OM (Porto, 20 de julho de 1948) é um fotojornalista português que iniciou a sua atividade profissional como repórter fotográfico no Jornal de Notícias. A partir de 1980, começa a sua colaboração no jornal Expresso, onde ascenderia a editor em 1989 e, mais tarde, diretor de fotografia.[1]
Rui Ochôa | |
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Nome completo | Rui Hernâni Ochôa |
Nascimento | 20 de julho de 1948 (76 anos) Porto, Portugal |
Nacionalidade | português |
Ocupação | fotojornalista |
É autor de múltiplas reportagens em Portugal e no resto do mundo. Esta tendência para os acontecimentos políticos leva-o a participar em inúmeras publicações, entre as quais se destacam "Balsemão, O Retrato", "Solidão e Poder", "Soares, o Presidente", "Conversas com Álvaro Cunhal" (em parceria com a jornalista Maria João Avillez), "Cavaco Silva – Perto dos Portugueses", "O Museu de Rachol" e, mais recentemente, "Afetos", um testemunho da campanha eleitoral para a Presidência da República de Marcelo Rebelo de Sousa. Participa ainda nos catálogos "América-América", em 2017, "Papas Peregrinos de Fátima", em 2019, e "Acasos", em 2021, entre muitos outros.[2]
Expôs o seu trabalho por diversas vezes em Portugal, em França, em Espanha, no Brasil ou em Itália.[3]
Está representado no Arquivo Nacional de Fotografia do Ministério da Cultura. Galardoado com diversos prémios, dos quais se atribuem maior importância, o prémio Gazeta do Jornalismo, atribuído pelo Clube dos Jornalistas, em 1985; o prémio Society for News Design nos EUA, em 1998, com as reportagens "A cor do trabalho" e "Um Instante de Emoções".[4]
Em 1998, foi condecorado com a medalha de mérito e dedicação, grau prata, pela Câmara Municipal da Amadora. Em 2017, foi condecorado com a medalha de ouro (mérito) pela Câmara Municipal do Porto, e, em 2021, foi condecorado com a Ordem do Mérito – Grau Oficial, pelo Presidente da República Portuguesa.[5]
Foi docente de Fotojornalismo na Universidade Lusófona e na Escola de Recuperação do Património de Sintra. Desde março de 2016, exerce funções como fotógrafo oficial do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.[6]
Rui Ochôa foi casado com a fadista Kátia Guerreiro (2004-2010).[7]
Livros
editar- 2006 - "Pero dos Portugueses", Alêtheia Editores, Portugal
- 2008 - "Portugal, tão longe", Alêtheia Editores, Portugal
- 2013 - "O Grande Incêndio do Chiado", Tinta da China, Portugal
- 2016 - "Afectos", Texto Editores, Portugal
- 2023 - "Rui Ochôa 74-99", Casa das Letras, Portugal
- 2023 - "A Jornada", Casa das Letras, Portugal
Referências
editar- ↑ «Rui Ochoa. "Devo a minha carreira como fotógrafo ao PCP"». sol.sapo.pt. Consultado em 14 de fevereiro de 2024
- ↑ «Gavetas cheias de máquinas e rolos, milhares de fotografias, uma história de Portugal: como nasceu a obra 'Retratos em Mudança' de Rui Ochoa». expresso.pt. Consultado em 30 de maio de 2023
- ↑ «Fotografia de Rui Ochoa para conhecer no Museu das Artes de Sintra». cm-sintra.pt. Consultado em 6 de fevereiro de 2024
- ↑ «O portefólio de Rui Ochoa é o retrato do país num mundo em mudança». expresso.pt. Consultado em 27 de maio de 2023
- ↑ «Fotografias marcantes de Rui Ochoa reunidas no livro "74-99"». jn.pt. Consultado em 1 de junho de 2023
- ↑ «Livro reúne o olhar católico do fotógrafo Rui Ochoa sobre a Jornada Mundial da Juventude». rr.sapo.pt. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ «Kátia Guerreiro e Rui Ochôa separam-se ao fim de cinco anos de casamento». lux.iol.pt. Consultado em 5 de junho de 2010