Sílvio Leopoldo de Macambira Braga, mais conhecido como Sílvio Braga,[nota 2] (Belém, 31 de maio de 1916Brasília, 27 de novembro de 1995) foi um advogado e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Pará.[1][2][3][4]

Sílvio Braga

Sílvio Braga
Deputado federal pelo Pará
Período 1959-1964
Deputado estadual pelo Pará
Período 1947-1955
Dados pessoais
Nascimento 31 de maio de 1916
Belém, PA
Morte 27 de novembro de 1995 (79 anos)
Brasília, DF
Alma mater Universidade Federal do Pará[nota 1]
Cônjuge Lucymar Silvana Nelo Braga
Partido PSP (1947–1965)
PDS (1980–1983)
Profissão advogado
Diario oficial do AI 1
Documento que levou a suspensão dos direitos politicos de Sylvio. Listado na posição 65.

Dados biográficos

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Filho de José Antunes de Vasconcelos Braga e Sylvia Augusta de Macambira Braga. Advogado formando pela Universidade Federal do Pará em 1946, elegeu-se deputado estadual via PSP em 1947 e 1950, sendo que ao fim do mandato foi nomeado diretor do Banco da Amazônia. Retornou à vida política ao eleger-se deputado federal em 1958 e 1962, mas foi punido pelo Ato Institucional Número Um, que cassou-lhe o mandato em 1964, suspendendo os seus direitos políticos por dez anos.[2][3][5][6][nota 3] De volta ao Banco da Amazônia como consultor jurídico, aposentou-se e passou a trabalhar somente como advogado.[1]

A derradeira eleição que Sylvio Braga disputou foi como candidato a deputado federal pelo PDS em 1982, quando obteve apenas uma suplência.[4] No ano seguinte foi assessor parlamentar do Ministério da Previdência Social no princípio da gestão Jarbas Passarinho, à frente da pasta por escolha do presidente João Figueiredo.[1]

Notas

  1. Conforme a nomenclatura da época, Sílvio Braga formou-se pela Faculdade Livre de Direito do Pará, embrião do Instituto de Ciências Jurídicas posteriormente incorporado à Universidade Federal do Pará.
  2. Essa grafia ficou corrente em razão do Formulário Ortográfico de 1943 e depois devido ao Acordo Ortográfico de 1990 adotado no Brasil em 2015. No entanto, ainda existem registros com a grafia original Sylvio Leopoldo de Macambira Braga, adotada em foro privado mencionada na página da Câmara dos Deputados, por exemplo.
  3. Falando da "Coligação Democrática Paraense", as cassações de Clóvis Ferro Costa e Sílvio Braga resultaram nas efetivações de Epílogo de Campos e Lopo de Castro como deputados federais.

Referências

  1. a b c BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Sílvio Braga no CPDOC». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  2. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Sílvio Braga». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  3. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  4. a b BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Pará. «Resultado das eleições gerais no Pará – 1945 a 2006». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  5. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Um de 09/04/1964». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  6. Redação (18 de junho de 1964). «Balanço do expurgo exclui 441 civis e militares da vida pública. Primeiro Caderno, p. 08». bndigital.bn.gov.br. Correio da Manhã. Consultado em 28 de outubro de 2021