Salomão Cruz
Salomão Afonso de Sousa Cruz (Boa Vista, 30 de julho de 1949)[1], é um geógrafo e político brasileiro[2] que foi deputado federal e vice-governador do estado de Roraima[3].
Salomão Cruz | |
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Vice-governador de Roraima | |
Período | 1 de janeiro de 2003 a 10 de novembro de 2004 |
Deputado federal por Roraima | |
Período | 1 de fevereiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002 |
Vereador de Boa Vista | |
Período | março de 1989 a 31 de dezembro de 1992 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Salomão Afonso de Sousa Cruz |
Nascimento | 30 de julho de 1949 (75 anos) Boa Vista, Território Federal do Rio Branco (atual Roraima) |
Progenitores | Mãe: Santília de Oliveira Cruz Pai: Jacir de Sousa Cruz |
Alma mater | Universidade Federal do Pará |
Cônjuge | Maria Luísa de Moura Cruz |
Partido | PFL, PSDB, PPB, PL, PTB |
Profissão | Geógrafo |
Biografia
editarFilho de Jacir de Sousa Cruz e Santília de Oliveira Cruz, cursou geologia na Universidade Federal do Pará, onde se graduou em 1975. Fez também o curso de matemática, sem êxito.
Em 1985, funda o diretório municipal do PFL em Boa Vista, além de exercer o cargo de diretor de operações da Companhia de Desenvolvimento de Roraima, sendo promovido a diretor-presidente no ano seguinte.
Sua primeira eleição foi em 1988, quando foi eleito vereador da capital do recém-criado estado de Roraima. Em 1990, concorre a uma vaga de deputado federal pelo PSDB, mas consegue apenas uma suplência. Voltaria ao PFL em 1991, assumindo a vice-presidência do partido em Boa Vista.
Em 1994, é eleito deputado federal com 3.146 votos, boa parte deles vindos da capital roraimense. Empossado em fevereiro de 1995, deixa novamente o PFL e volta ao PSDB. Em seu primeiro mandato, votou a favor da criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e à favor da emenda que oficializava a reeleição para os cargos majoritários (presidente, governadores e prefeitos). Em 1996, disputa a prefeitura de Boa Vista por uma coligação liderada pelo PSDB e formada por outros 8 partidos (PSC, PTN, PRONA, PFL, PT, PDT e PCdoB), mas terminou derrotado por Ottomar Pinto, do PTB.
Foi reeleito deputado federal em 1998, com 5.253 votos. Antes da posse para o segundo mandato, filia-se ao PPB e, uma semana depois, licencia-se do cargo para assumir a Secretaria de Agricultura na gestão de Neudo Campos, dando lugar ao suplente Elton Rohnelt. Em maio de 2000, reassume a vaga na Câmara dos Deputados e, em 2001, filia-se pela terceira vez ao PFL, pelo qual decide não concorrer à reeleição em 2002, sendo escolhido vice na chapa de Flamarion Portela (PSL), que foi eleito governador no segundo turno, após disputa acirrada contra Ottomar Pinto no primeiro.
A passagem de ambos pelo governo de Roraima durou até 10 de novembro de 2004, quando a chapa foi cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral após acusações feitas por Ottomar Pinto em 2003[4] de que eles obtiveram vantagem eleitoral após concessão de benefícios sociais. O petebista assumiria o governo no dia seguinte, juntamente com seu vice Erci de Morais (PPS).
Em 2006 e 2010, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Roraima por PL e PTB, mas não conseguiu se eleger.
Vida pessoal
editarCasado com Maria Luísa de Moura Cruz, teve 3 filhos. Seu irmão, Getúlio Cruz, também seguiu carreira política, sendo o penúltimo governador do então Território Federal de Roraima, candidato a governador em 1990 e a senador em 1998 e 2002.
Referências
- ↑ «Salomão Cruz». Poder 360. Consultado em 30 de outubro de 2021
- ↑ «Deputado Salomão Cruz». Site da Câmara dos Deputados. Consultado em 30 de outubro de 2021
- ↑ «Salomão Afonso de Sousa Cruz». CPDOC. Consultado em 30 de outubro de 2021
- ↑ «Candidato derrotado ao governo de Roraima pede cassação de Flamarion Portela». EBC. 9 de abril de 2003. Consultado em 30 de outubro de 2021