San Biagio della Pagnotta
San Biagio della Pagnotta ou Igreja de São Brás da Pagnotta, chamada também de San Biagio degli Armeni ou Igreja de São Brás dos Armênios, é uma igreja de Roma na Via Giulia, rione Ponte, perto do Palazzo Sacchetti. É dedicada a São Brás e foi, entre 1833 e 1883, a igreja nacional da comunidade armênia em Roma[1]. O termo "Pagnotta" deriva dos pãezinhos que eram abençoados e distribuídos aos pobres no dia de São Brás (3 de fevereiro). A igreja é chamada de diversos outros nomes em documentos medievais[a], todos derivados da expressão "de cantu secuta", uma referência a "caput seccutae": no século XIII, "secuta" era o nome popular para a margem do rio Tibre onde hoje está a Via Giulia, repleto de areia e lama deixada pelo rio.
Igreja de São Brás da Pagnotta San Biagio della Pagnotta | |
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Fachada | |
Informações gerais | |
Arquiteto | Giovanni Antonio Perfetti |
Fim da construção | século XIX |
Religião | Igreja Católica |
Diocese | Diocese de Roma |
Ano de consagração | Anterior ao século X |
Geografia | |
País | Itália |
Localização | Rione Ponte |
Região | Roma |
Coordenadas | 41° 53′ 54″ N, 12° 27′ 58″ L |
Localização em mapa dinâmico |
História
editarA igreja aparece muitas vezes em catálogos medievais[b]. Ela certamente é anterior ao século X, mas aparece pela primeira vez em uma inscrição de 1072 preservada na própria igreja, que relata que Domenico, abade do mosteiro vizinho (atualmente um hotel), reconstruiu a igreja na época do papa Alexandre II.
A igreja foi novamente reconstruída no século XVIII, incluindo a atual fachada, de Giovanni Antonio Perfetti, que ostenta no topo um afresco de um milagre de São Brás. O interior foi reconstruído na primeira metade do século XIX por Filippo Navone e abriga uma relíquia da garganta de São Brás. Entre as pinturas, estão "Anjos adorando o Santíssimo Sacramento" e "Nossa Senhora da Graça" (1671), ambas de Pietro da Cortona. Em 1836, o papa Gregório XVI cedeu a igreja aos armênios para ser a igreja nacional da comunidade depois que a anterior, Santa Maria Egiziaca, foi desconsagrada no ano anterior.
Galeria
editar-
A fachada e o antigo mosteiro vizinho (hoje um hotel).
-
Vista do interior.
Notas
editarReferências
- ↑ «Biagio di Sebaste – San Biagio degli Armeni» (em italiano). Pontifício Colégio Armênio. Consultado em 31 de maio de 2015. Arquivado do original em 23 de janeiro de 2015
Bibliografia
editar- Mariano Armellini, Le chiese di Roma dal secolo IV al XIX, Roma 1891, pp. 355–357 (em italiano)
- Christian Hulsen, Le chiese di Roma nel Medio Evo, Firenze 1927, pp. 214–216 (em italiano)
- Filippo Titi, Descrizione delle Pitture, Sculture e Architetture esposte in Roma, Roma 1763, p. 421 (em italiano)
- Claudio Rendina, Le Chiese di Roma, Newton & Compton Editori, Milano 2000 (em italiano)
- Claudia Cerchiai, Rione V Ponte, in AA.VV, I rioni di Roma, Newton & Compton Editori, Milano 2000, Vol. I, pp. 335–382 (em italiano)
Ligações externas
editar- «San Biagio della Pagnotta» (em inglês). Vicariato de Roma
- «San Biagio della Pagnotta» (em italiano). Tesoro di Roma
- «Via Giulia» (em italiano). Roma Segreta
- Biagio della Pagnotta «San Biagio della Pagnotta» Verifique valor
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(ajuda) (em inglês). Rome Art Lover