Santa Maria della Pietà in Camposanto dei Teutonici

Igrejas no Vaticano em 1748 no Mapa de Nolli
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Santa Maria della Pietà
Santi Martino e Sebastiano degli Svizzeri
San Salvatore in Ossibus
Igrejas demolidas
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A Santa Maria della Pietà in Camposanto dei Teutonici ou Igreja de Nossa Senhora das Mercês no Cemitério Germânico é uma igreja de Roma localizada no Vaticano e ligada ao Cemitério Germânico (em italiano: Campo Santo dei Teutonici e dei Fiamminghi), o histórico cemitério germânico na cidade. O local onde ela está pertencia à Schola Francorum, um hospício para peregrinos germânicos durante a Idade Média e a mais antiga instituição germânica em Roma.[2]

Igreja de Nossa Senhora das Mercês no Cemitério Germânico
Santa Maria della Pietà in Camposanto dei Teutonici
Santa Maria della Pietà in Camposanto dei Teutonici
Edifício que abriga a igreja
Informações gerais
Estilo dominante Barroco
Início da construção 1450
Fim da construção século XV
Religião Igreja Católica
Diocese Diocese de Roma
Ano de consagração 1500[1]
Website http://www.vicariatusurbis.org/Ente.asp?ID=750
Área 540 m2 (30 x 18)
Geografia
País Itália
Localização Vaticano
Região Roma
Coordenadas 41° 54′ 05″ N, 12° 27′ 18″ L
Mapa
Localização em mapa dinâmico

O termo "teutônico" é uma referência aos germânicos. Esta igreja é a igreja nacional da Áustria, Alemanha e Países Baixos em Roma.

História

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Em 796, Carlos Magno recebeu permissão do papa Leão III para fundar um hospício no terreno vizinho ao local onde hoje está a igreja para receber os peregrinos vindos de seu império. Ligado a ele foi construída uma igreja dedicada a Jesus Salvador e um cemitério para enterrar os súditos de Carlos Magno que morressem em Roma. Desde o começo, esta fundação ficou aos cuidados das autoridades eclesiásticas da Basílica de São Pedro. O declínio, logo depois, do Império Carolíngio fez com que o hospício e a Schola Francorum ficassem totalmente sob o controle da basílica, que manteve o objetivo original de receber os peregrinos e cuidar dos pobres. Durante o Papado de Avinhão (1309–1378), período que toda a cidade sofreu um enorme declínio, todas as fundações ligadas à Basílica de São Pedro se arruinaram.

Depois do retorno dos papas iniciou um período de renascimento e entusiasmo por novas construções, e o patrocínio das fundações foi retomado, principalmente durante os pontificados de Martinho V, Eugênio IV e Nicolau V. A memória de Carlos Magno e seu hospício foi retomada pela grande e influente colônia germânica que vivia em Roma na época e, no pontificado de Martinho V (1417–1431), o já ampliado cemitério foi rodeado por um muro construído por Fredericus Alemannus, que também construiu uma casa para seus guardiões. Durante uma epidemia de peste em 1448, Johannis Assonensis, um confessor germânico ligado à basílica e posteriormente bispo de Wurzburg, reuniu seus compatriotas e fundou ali uma confraternidade com o objetivo de prover um enterro decente para todos os germânicos pobres de Roma. Esta confraternidade construiu uma igreja, um novo hospício para peregrinos germânicos no terreno vizinho e transformou o Campo Santo numa instituição nacional germânica.

Nos séculos XV e XVI (e mesmo no XIX), os germânicos foram representados em Roma por diversos oficiais na corte papal e pelas guildas de padeiros, sapateiros e tecelões germânicos; nesta época, os germânicos estavam envolvidos em praticamente todas as tarefas ordinárias da vida romana e os banqueiros e estalajadeiros germânicos eram especialmente numerosos. Ainda assim, o consistente declínio da população germânica em Roma nos séculos XVII e XVIII levou ao declínio do Campo Santo e da confraternidade.

A igreja de Santa Maria foi progressivamente sendo eclipsada por Santa Maria dell'Anima. Em 1876, o papa Pio IX fundou um seminário para padres germanófonos, com escolas de arqueologia e História Eclesiástica, para substituir a Schola Francorum. Atualmente a igreja é ainda um importante ponto de encontro da comunidade germanófona em Roma.

Galeria

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Referências

  1. Grundmann, Stefan; Fürst, Ulrich (1998). The Architecture of Rome. Stuttgart: Ed. Axel Menges. p. 107. ISBN 3-930698-60-9 
  2. «Cemitério Teutônico» (em inglês). Site oficial do Vaticano. Consultado em 30 de maio de 2015. Arquivado do original em 23 de setembro de 2012 

Bibliografia

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Ligações exteriores

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