Selman Waksman
Selman Abraham Waksman (Nova Priluka, Ucrânia, 22 de julho de 1888 — Woods Hole, Massachusetts, 16 de agosto de 1973) foi um bioquímico ucraniano, naturalizado estadunidense.[1]
Selman Waksman | |
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Selman Waksman, em 1953 | |
Nascimento | 22 de julho de 1888 Nova Pryluka (Império Russo) |
Morte | 16 de agosto de 1973 (85 anos) Woods Hole |
Residência | Estados Unidos |
Sepultamento | Woods Hole Village Cemetery |
Nacionalidade | ucraniano, estadunidense |
Cidadania | Estados Unidos, Império Russo, União Soviética |
Etnia | ucranianos |
Alma mater | |
Ocupação | biólogo, bioquímico, autobiógrafo, médico, microbiologista, professor universitário, inventor, farmacologista, químico, botânico |
Distinções | Prêmio Albert Lasker de Pesquisa Médica Básica (1948), Medalha Leeuwenhoek (1950), Nobel de Fisiologia ou Medicina (1952), National Inventors Hall of Fame (2005) |
Empregador(a) | Universidade Rutgers, New Jersey Agricultural Experiment Station |
Campo(s) | bioquímica |
Foi agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1952, pela descoberta da estreptomicina, o primeiro antibiótico efetivo contra a tuberculose.
Biografia
editarNascido na Ucrânia, naturalizou-se em 1916 e fez carreira na Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, onde foi professor e diretor do Instituto Rutgers de Microbiologia.[1]
Especialista em microbiologia do solo, Waksman inspirou-se no descobrimento da penicilina por Alexander Fleming para obter a estreptomicina, primeiro agente específico efetivo no tratamento da tuberculose.
A partir do estudo dos actinomicetos (bactérias filamentosas, similares a fungos) dos solos, Waksman desenvolveu um preparado antibiótico, termo que criou em 1941, capaz de destruir o bacilo da tuberculose, que a penicilina destruía apenas parcialmente.
Na década de 1940, a equipe dirigida por Waksman isolou a actinomicina, letal para o bacilo da tuberculose, embora tóxica para os animais testados. Finalmente, em 1943, Waksman extraiu do actinomiceto Streptomyces griseus a estreptomicina, um antibiótico relativamente inócuo para o homem, de excelentes resultados na luta contra a tuberculose quando combinado com a quimioterapia.
A importância desta descoberta valeu-lhe, em 1952, o Nobel de Fisiologia ou Medicina.
Publicações
editarSelman Waksman foi autor ou coautor de mais de 400 artigos científicos, bem como de 28 livros e 14 panfletos científicos.[2]
- Enzymes (1926)
- Humus: origin, chemical composition, and importance in nature (1936, 1938)
- Principles of Soil Microbiology (1938)
- My Life with the Microbes (1954) (uma autobiografia)
Referências
- ↑ a b «Selman Abraham Waksman | Biography & Contribution to Soil Microbiology | Britannica». www.britannica.com (em inglês). 18 de julho de 2023. Consultado em 22 de julho de 2023
- ↑ «Waksman Foundation for Microbiology». web.archive.org. 4 de março de 2016. Consultado em 22 de julho de 2023
Ligações externas
editar- «Perfil no sítio oficial do Nobel de Fisiologia/Medicina 1952» (em inglês)
- Waksman Foundation for Microbiology
- "Streptomycin, Schatz v. Waksman, and the Balance of Credit for Discovery"
- Findagrave: Selman Waksman
- O Instituto Waksman de Microbiologia da Universidade Rutgers
- No Nobel for You – Top 10 Nobel Snubs, Scientific American
Precedido por Sergei Winogradsky |
Medalha Leeuwenhoek 1950 |
Sucedido por André Michel Lwoff |
Precedido por Max Theiler |
Nobel de Fisiologia ou Medicina 1952 |
Sucedido por Hans Krebs e Fritz Albert Lipmann |