Silvestre Dias Ferraz Júnior
Silvestre Dias Ferraz Júnior (Cristina, 14 de abril de 1851[1][2] - Ouro Preto, 1º de fevereiro de 1889)[3][4] foi um médico e político brasileiro. Foi deputado por diversas legislaturas na Assembleia Provincial de Minas Gerais desde 1876 até sua morte[4][5].
Silvestre Dias Ferraz Júnior | |
---|---|
Silvestre Dias Ferraz Júnior ca. 1875
| |
Nascimento | 14 de abril de 1851 Cristina, Minas Gerais, Império do Brasil |
Morte | 1 de fevereiro de 1889 (37 anos) Ouro Preto, Minas Gerais, Império do Brasil |
Ocupação | médico, político |
Biografia
editarEra filho do Coronel Silvestre Dias Ferraz e de sua esposa Ana Leonísia Dias de Castro. Cursou as primeiras letras em sua cidade natal, tendo aos onze anos se transferido junto de sua família para a cidade de São João Del Rei, onde concluiria seus estudos secundários. Tendo se mudado para a Corte, ali ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no ano de 1867. Finaliza o curso aos 22 anos em 24 de dezembro de 1873[6], retornando à sua cidade natal onde abre um consultório médico, exercendo trabalho caritativo entre a população local.
Através da indicação de conterrâneos seus, em dezembro de 1875 o médico lança sua candidatura pelo Partido Liberal para o cargo de deputado na Assembleia Provincial de Minas Gerais[7], se elegendo no ano seguinte. Dentre suas principais demandas conquistadas junto ao Governo da Província para o sul de Minas Gerais - sua região de atuação -, está a criação e implantação da Estrada de Ferro Sapucaí. Seu projeto foi apresentado à Assembleia que após votação que o aprovou em 12 de outubro de 1887[1]. A obra ligou as cidades de Soledade de Minas, Carmo de Minas, Cristina, Maria da Fé até a cidade de Itajubá, de onde o ramal férreo se estendia até Sapucaí, na divisa com o estado de São Paulo[8].
Após longo tempo adoecido, veio a falecer por uma lesão cardíaca[3] no dia 1º de fevereiro de 1889 na cidade de Ouro Preto, onde foi sepultado. Aquando sua morte ele ocupava a presidência da Assembleia Provincial[4]. Em 1908 seus restos mortais foram trasladados para sua cidade natal, onde foram depositados em uma cripta anexa à herma erguida em sua homenagem, através de iniciativa tomada por seu irmão Fausto Dias Ferraz[1].
Referências
- ↑ a b c «Cripta Dr. Silvestre Ferraz». Prefeitura Municipal de Cristina. Consultado em 29 de maio de 2015
- ↑ Livro de batismos. Cristina: [s.n.] 1851. p. 100
- ↑ a b Ferraz, Fausto (1953). Cidade Silvestre Ferraz - Por que deram-lhe este nome em 1901? (PDF). São Paulo: ALMG. Consultado em 28 de maio de 2015
- ↑ a b c «A Província de Minas» (569). 7 de fevereiro de 1889. Consultado em 28 de maio de 2015
- ↑ «A União». Arquivo Nacional (281). 12 de junho de 1889. Consultado em 28 de maio de 2015
- ↑ «A Reforma». Rio de Janeiro (295). 25 de dezembro de 1873. Consultado em 28 de maio de 2015
- ↑ «A Reforma». Rio de Janeiro (282). 17 de dezembro de 1875. Consultado em 28 de maio de 2015
- ↑ «RMV - Ramal Sapucahy». Estações Ferroviárias. Consultado em 29 de maio de 2015