Sinalização justácrina

É um tipo de sinalização celular em que o contato entre as células comunicantes é necessário para que haja troca efetiva da informação a ser transmitida.[1] Nessa forma de comunicação intercelular o hormônio sintetizado pela célula que trasmitirá a informação fica, em geral, preso à membrana plasmática.[2] Dessa forma, para que haja transmissão de sinal é preciso que a célula receptora esteja próxima o suficiente ao ponto de entrar em contato com a transmissora. Esse detalhe é o que a diferencia da sinalização parácrina que envolve a liberação, pela célula transmissora, de um hormônio para agir nas células próximas, não apenas naquelas em que a célula transmissora entra em contato.

sinalização justácrina

A haste de sustentação do hormônio pode ter tamanhos variáveis influenciando no alcance da transmissão. Há, também, mais raros casos em que o hormônio é clivado de sua haste sendo liberado na MEC como peptídeo solúvel, estendendo um pouco o alcance do sinal.[2]

É essencial durante a formação de respostas imunes.

Agem por sinalização justácrina os fatores de crescimento EGF, TGF­α, TNF­α, entre outros.[2]

Referências

  1. Standring, Susan, editor. Borley, Neil R., (2010). Gray's Anatomia : a Base Anatômica da Prática Clínica. Rio de Janeiro: Elsevier. ISBN 978-85-352-3439-8. OCLC 889254361 
  2. a b c Mello., Aires, Margarida de (2018). Fisiologia (5a. ed.). Rio de Janeiro: Grupo Gen - Guanabara Koogan. ISBN 978 ­85­ 277­ 3401­ 1 Verifique |isbn= (ajuda). OCLC 923754964  soft hyphen character character in |isbn= at position 5 (ajuda)