Solano Trindade

escritor e poeta brasileiro, nascido em Recife, Pernambuco

Solano Trindade (Recife, 24 de julho de 1908Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1974) foi um poeta brasileiro, folclorista, pintor, ator, teatrólogo, cineasta e militante do Movimento Negro e do Partido Comunista.[1][2][3][4] Morou e trabalhou em Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Embu das Artes.

Solano Trindade
Solano Trindade
Nascimento 24 de julho de 1908
Recife, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Morte 19 de fevereiro de 1974 (65 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Ocupação Ator e poeta

Filho do sapateiro Manuel Abílio Trindade e de Emerenciana Maria de Jesus Trindade. Foi operário, comerciário e colaborou na imprensa.

Nasceu no bairro São José em Recife/PE, estudou no Colégio Agnes Americano, onde fez o curso de teatro. Em 1935, casou-se com Margarida Trindade com quem teve 4 filhos.

No ano de 1934 idealizou o I Congresso Afro-Brasileiro no Recife, Pernambuco, e participou em 1936 do II Congresso Afro-Brasileiro em Salvador, Bahia.

Mudou-se para o Rio de Janeiro, nos anos 40 e logo depois para a São Paulo, onde passou a maior parte de sua vida no convívio de artistas e intelectuais. Participou de um grupo de artistas plásticos com Sakai de Embu onde integrou na produção artística a cultura negra e tradições afro-descendentes. O poeta foi homenageado com o nome em uma escola e uma rua na região central do município.

Trabalhou no filme A Hora e Vez de Augusto Matraga de Roberto Santos.

A produção poética publicada por Solano Trindade ficou registrada em um livro organizado por sua filha Raquel Trindade, em 1999. Sua poesia registra a sua biografia marcada pela paixão pelas mulheres, uma identidade racial e social identificada com negros e com as classes populares e o compromisso com a defesa do que convencionou chamar de tradições culturais do seu povo.

Compromisso presente na produção e encenação de seus espetáculos ligados à cultura popular com o grupo Teatro Popular Brasileiro. O grupo deu origem ao Teatro Popular Solano Trindade, em Embu das Artes, onde sua família mantém viva a memória e a obra do poeta.

Solano Trindade, 1967. Arquivo Nacional.

Livros

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  • Poemas de Uma Vida Simples, Rio de Janeiro, 1944,
  • Cantares ao Meu Povo, São Paulo, 1963.
  • Poemas antológicos

Referências

  1. «solano trindade». www.quilombhoje.com.br. Consultado em 23 de junho de 2017. Arquivado do original em 11 de outubro de 2017 
  2. Castellar, Maria Rita. «Um artista do povo» 
  3. «O poeta Solano Trindade». GGN - O jornal de todos os brasis. Consultado em 23 de junho de 2017 
  4. Vermelho, Portal. «Solano Trindade – tem gente com fome! - Portal Vermelho». Portal Vermelho 

Ligações externas

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