Casa Barão do Serro Azul
Tipo | |
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Estatuto patrimonial |
bem tombado pela CPC-PR (d) () |
Localização |
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Coordenadas |
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A Casa Barão do Serro Azul, localizada no município de Curitiba-PR, é também conhecida por Solar do Barão ou Centro Cultural Solar do Barão.[1]
História
editarA Casa Barão do Serro Azul foi construída no final do século XIX, entre 1880 e 1884, pelos engenheiros italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande, e pertenceu a Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, empresário e político de grande prestígio no Império.[1]
Caracterizada como um belo exemplar remanescente das residências da elite curitibana da época, foi habitada pelo Barão e sua família durante 10 anos. Em seus salões eram realizados saraus e bailes, reunindo os principais personagens do cenário político. Após o assassinato do Barão em 1894, foi construída uma residência para a Baronesa e seus filhos ao lado do Solar, respeitando os princípios formais da primeira edificação. O palacete passou a ser ocupado pelo 5º Distrito Militar.[2]
Entre 1912 e 1975, o complexo foi ocupado pelo Exército Nacional, que construiu o prédio localizado ao lado esquerdo, atual sede do Museu da Fotografia e suas salas de exposições, além do Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro (biblioteca especializada em arte) e o Setor de Ação Educativa (criado para promover a educação patrimonial de moradores, turistas, escolares e universitários por meio de visitas mediadas a sete pontos do Centro Histórico e proximidades).[3]
Em 1975 foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Curitiba interessada em sua preservação. Com cerca de 3.000m² de área, foi restaurado entre 1980 e 1983, coordenado pelo arquiteto Cyro Correia de Oliveira Lyra, para abrigar o complexo cultural da cidade, atualmente denominado Centro Cultural Solar do Barão, juntamente com outros edifícios. A restauração evidenciou os elementos decorativos dos forros e paredes, a riqueza de detalhes dos pisos, das principais salas, bem como elementos em materiais como a madeira das escadas internas e ferro e mármore da escada externa. Atualmente é vinculado à Fundação Cultural de Curitiba e possui três blocos: O bloco central, onde morou o Barão, a Casa da Baronesa e os anexos construídos pelo exército. Nas instalações do Solar são realizados cursos de arte e ensaios da Camerata Anticqua, da Orquestra de Harmônicas e do Coral de Curitiba.[2][4]
O espaço foi tombado pelo Patrimônio Estadual em 6 de março de 1978.[1]
Descrição
editarO complexo cultural Solar do Barão reúne unidades da Fundação Cultural de Curitiba relacionadas às artes gráficas: o Museu da Fotografia, o Museu da Gravura, o Museu do Cartaz e a Gibiteca, além de salas de exposições, utilizadas para mostras de artistas nacionais e internacionais. Também estão disponíveis ateliês de gravura, a Loja da Gravura, o Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro e a Sala Scabi. O conjunto arquitetônico é formado pelo Solar do Barão, o Solar da Baronesa e anexos.[1]
Referências
- ↑ a b c d CPC - PR. «Curitiba – Casa do Barão do Serro Azul». ipatrimonio.org. Consultado em 21 de abril de 2021
- ↑ a b SECRETARIA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E DA CULTURA (6 de março de 1978). «CASA BARÃO DO SERRO AZUL». patrimoniocultural.pr.gov.br. Consultado em 21 de abril de 2021
- ↑ «Saiba mais sobre a história do complexo cultural Solar do Barão». Curitiba de Graça. 8 de junho de 2020. Consultado em 21 de abril de 2021
- ↑ «Centro Cultural Solar do Barão». curitiba-parana.net. Consultado em 21 de abril de 2021