Os suteanos foram um povo semita que viveu no Levante e em Canaã em meados do século XIV a.C. e mais tarde também na Babilónia. São mencionados em 8 das 382 Cartas de Amarna. Supõe-se que a língua suteana fosse da família semita.

Mapa da extensão aproximada do reino de Samsi-Addu/Shamshi-Adad (1815-1775 aC) pouco antes de sua morte, com os territórios dados a seus filhos Ishme-Dagan (em torno de Ekallatum) e Yasmakh-Addu (em torno de Mari).

À semelhança dos habiru, tradicionalmente trabalhavam como mercenários. São mencionados em documentos do Império Assírio Médio (1395–1075 a.C.) como estando presentes na cidade-colónia de Emar, no que é hoje o nordeste da Síria. Juntamente com outros povos semitas, os caldeus e os arameus, os suteanos invadiram partes da Babilónia c.1 100 a.C.. Acabaram por ser conquistados pelos assírios, como aconteceu ao resto da Babilónia.[1]

Uma das Cartas que refere os suteanos, de Biryawaza de Dimasqu (Damasco) para o faraó, intitula-se "À espera das palavras do faraó":[2]

Estou de facto, com as minhas tropas e bigas, com os meus irmãos, os meus 'Apiru e os meus Suteanos, à disposição dos arqueiros, onde quer que o rei, meu senhor, ordenar (para eu ir).
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Suteans», especificamente desta versão.
  1. Roux, Georges (1992), Ancient Iraq, ISBN 9780140125238 (em inglês), Penguin Adult 
  2. Moran, William L. (2000), The Amarna Letters, ISBN 9780801867156 (em inglês), Johns Hopkins University Press 
  Este artigo sobre história ou um(a) historiador(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.