Título hereditário

Títulos hereditários, num sentido amplo, são títulos, denominações honoríficas, que são hereditários e assim tendem a permanecer ou a ser vinculados a determinadas famílias.

Alguns títulos hereditários são herdados somente pelo filho mais velho (ver primogenitura);[1] outros podem ser conferidos à criança mais velha, de qualquer sexo, ou igualmente para todos os filhos de uma determinada família (o que é raro), ou podem ser compartilhados e assim multiplicados no caso de um título e/ou divididos no caso de um objeto "real".

Tipos de títulos hereditários

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Exemplos proeminentes de títulos hereditários:

[2] Em muitos países da Europa, títulos podem ser herdados por todos os herdeiros masculinos de uma família, cujos membros compartilham o mesmo título ao mesmo tempo (por exemplo, na nobreza szlachta da Polônia ou nas nobrezas dos estados que sucederam ao Sacro Império Romano-Germânico). No Extremo Oriente, a principal tradição (de inspiração chinesa) é que os títulos se desvalorizem com o passar das gerações, mas não no mesmo nível.

Alguns títulos indicados pela corte, como por exemplo no Reino Unido, Earl Marshal[3] e Lord Great Chamberlain. A maioria destes títulos são sinecuras, isto é, puramente cerimoniais. São geralmente transferidos ao filho mais velho (exceto no caso do Lord Great Chamberlain, o qual é dividido entre os chefes das famílias Cholmondeley e Willoughby).

Muitos outros, especialmente na Idade Média, onde ofícios tornavam-se herdáveis, frequentemente vinculados ao exercício militar (por exemplo, guardião de um castelo; no Japão, mesmo o xogum) e/ou funções dominiais, o que também explica porque tais funções se tornaram títulos de nobreza (por exemplo, burgrave, marquês).

Ver também

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Referências

  1. Murphy, Michael Dean. «A Kinship Glossary: Symbols, Terms, and Concepts». Consultado em 10 de maio de 2006 
  2. «Burke's Guide to British Titles: Courtesy Titles». Burke's Peerage and Gentry. 2005 
  3. Earl Marshal

Ligações externas

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