TEDAX
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Técnico Especialista em Desativação de Artefatos Explosivos (TEDAX ou Tédax) é a denominação dada na Espanha aos especialistas cuja função é a neutralização, desativação e intervenção em artefatos explosivos não regulamentados (conhecidos popularmente como "bombas") e a realização dos estudos e relatórios (perícias) dos mesmos.[1][1] Também são conhecidos como "brigadistas de minas e armadilhas". .
Estes especialistas fazem parte das unidades com o mesmo nome que existem nas forças policiais e, até à mudança de nome em 2001, também nas forças militares. Esta mudança de nome nas Forças Armadas espanholas seguiu-se à entrada do país na NATO. A adoção de normas internacionais para a eliminação de artefatos explosivos (EOD, sua sigla em inglês) nas forças armadas implicou, por um lado, a substituição da denominação TEDAX pela denominação internacional EOD e, por outro, que a formação destes técnicos militares espanhóis de EOD abrangesse também a desativação de explosivos convencionais não deflagrados (munições).
O TEDAX dos órgãos de segurança do Estado e o EOD das Forças Armadas tornaram-se peças-chave na luta contra o terrorismo, cada um no seu âmbito de competência. Para desempenharem o seu papel, são apoiados por alta tecnologia especificamente concebida para este fim, como robôs especializados ou roupas especiais à prova de explosão de alta proteção, entre outros.
Na Espanha, existem unidades TEDAX na Guardia Civil, no Cuerpo Nacional de Policía e em algumas forças policiais regionais, e existem unidades EOD no Exército, na Aeronáutica e na Marinha.
A nível nacional, a atuação das unidades TEDAX da polícia tem sido fundamental desde a sua criação em meados da década de 1970 (as unidades TEDAX do Cuerpo Nacional de Policía e da Guardia Civilforam criadas em 1975), devido à intensa atuação de grupos terroristas como a ETA. Desempenharam também um papel importante nos atentados do 11-M. Fora do território nacional, as unidades EOD tornaram-se peças essenciais nas operações internacionais que as Forças Armadas espanholas levam a cabo em todo o mundo, em zonas onde a ameaça de artefatos e munições é muito alta.
A primeira vítima das unidades policiais TEDAX, Rafael Valdenebro Sotelo, faleceu em 1978 quando tentava desativar um artefato explosivo atribuído ao MPAIAC. As outras vítimas, doze até 2005, perderam a vida quando tentavam neutralizar bombas da ETA: é a unidade, dentre os órgãos de segurança do Estado, com mais vítimas mortais de atentados terroristas. Nas Forças Armadas, a primeira vítima das modernas unidades TEDAX foi o capitão Fernando Álvarez Rodríguez, que faleceu no cumprimento do dever em 1993, na Bósnia-Herzegovina, apenas um ano após o primeiro envio de tropas espanholas para missões de manutenção da paz no estrangeiro.
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Escudo dos TEDAX da Guardia Civil.
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Emblema dos TEDAX da Policía Nacional.
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Primeiro emblema dos TEDAX do Cuerpo de Policía Armada.
Referências
- ↑ ««Tédax», con tilde en la e | FundéuRAE». www.fundeu.es (em espanhol). 13 de dezembro de 2019. Consultado em 25 de junho de 2022