Tabela de Elementos

A Tabela dos Elementos ou tábua de elementos é uma seção do Código de Pontos elaborado pela FIG. Nela, baseiam-se técnicos, ginastas e juízes ao avaliarem, validarem e selecionarem os movimentos.

É dela que se retiram os valores de dificuldade das rotinas realizadas nos eventos oficiais, sejam eles nacionais, regionais ou internacionais.[1]

Funções

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Esta tabela é usada para identificar, classificar e atribuir valores aos elementos gímnicos. Cada acrobacia e passada (elemento de ligação entre uma acrobacia e outra) é enumerada, figurada e então recebe uma atribuição classificativa de dificuldade específica.

É dela que a banca de juízes A, retira os valores de dificuldade das rotinas realizadas pelos ginastas.

Generalidades

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Hoje, a classificação é diferente entre os elementos das provas masculinas e os das provas femininas. Enquanto os movimentos masculinos são distribuídos entre os conceitos, A, B, C, D e F (super-E), os femininos são distribuídos de A à G.

Apesar de ser frequentemente revista pela Federação Internacional, a Tabela de Elementos, em 2006, não sofreu grandes alterações durante a reestruturação promovida pela entidade.[2][3]

Elaboração

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O Comitê Técnico da FIG é o responsável pela Tabela, avaliando e classificando os mais variados movimentos, dando a eles, valores mais elevados ou reduzidos de acordo com as técnicas envolvidas. Além disso, o Comitê também é responsável por excluir permanentemente aqueles movimentos em demasiado perigosos à integridade física do ginasta, seja por meio de uma liminar, seja por meio de notas baixas a fim de dissuadi-los a executar tais movimentos.[4][5]

  • Nota: A Tabela de Elementos está inserida no Códido de Pontos e sofre modificação a cada ciclo olímpico. Para melhor acompanhamento, vide em Ligações Externas. Existe uma tabela referente a cada uma das seis modalidades competitivas.

Nomeação

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Os elementos adicionados na Tabela podem ser nomeados após a primeira execução bem sucedida do mesmo por um ginasta. Ou seja, se um atleta é o primeiro a executar o movimento X, este irá para a Tabela de Elementos com seu nome. Contudo, isso só ocorrerá caso o movimento, até então original, seja apresentado, avaliado e incluído na Tabela antes de ser realizado - pelo ginasta requerente em questão - ou em um Campeonato Mundial de Ginástica Artística ou em uma competição olímpica.

Movimentos

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Abaixo, alguns movimentos nomeados em homenagem aos primeiros ginastas executantes:[6]

  • Chusovitina: Círculo gigante, seguido de uma parada de mãos com uma volta completa e parada de mãos novamente.
  • Dos Santos I (Duplo Twist Carpado): Dois giros em torno do corpo, seguido de dois mortais no ar com uma flexão no quadril levando as mãos à altura do joelho.
  • Tkachev – Ginasta larga a barra, passa de costas por cima dela na posição carpada ou compernas separadas, e em seguida, pega a barra novamente.
  • Tsukahara – Salto mortal duplo com um parafuso completo no primeiro salto.
  • Überschlag estendido para trás - Com empunhadura dorsal, o ginasta dá um impulso estendido a partir da parada de mãos; Estende-se mais o corpo, para passar pela vertical totalmente estendido e em seguida acelerar o movimento das pernas. Na horizontal, diminui-se a velocidade do impulso das pernas. A cabeça fica em posição normal, e as mãos dão um impulso para se soltarem do aparelho. Continua-se o giro até pousar com segurança nos pés.

Ver também

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Referências

  1. «Code of Points» (em inglês). FIG site. Consultado em 10 de outubro de 2008. Arquivado do original em 21 de julho de 2011 
  2. «FIG considers gymnastics rule changes» (em inglês). NBC Sports. Consultado em 10 de outubro de 2008 
  3. Amour, Nancy. «Scoring changes in gymnastics studied» (em inglês). USA Today. Consultado em 10 de outubro de 2008 
  4. «Inside the FIG > Structure» (em inglês). FIG site. Consultado em 10 de outubro de 2008. Arquivado do original em 6 de outubro de 2008 
  5. «Technical committees and Gymnastics for All committees» (em inglês). FIG site. Consultado em 10 de outubro de 2008 [ligação inativa]
  6. «Apparatus norms» (em inglês). FIG site. Consultado em 10 de novembro de 2008. Arquivado do original em 21 de julho de 2011 

Ligações externas

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