Tacaé-do-sul
O tacaé-do-sul[2] (Porphyrio hochstetteri) é uma ave gruiforme da família Rallidae, endémica da Nova Zelândia. Encontra-se ameaçada de extinção.[3]
tacaé-do-sul | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Em perigo [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Porphyrio hochstetteri (Meyer, 1883) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
O tacaé-do-sul é o maior ralídeo existente na actualidade, com cerca de 63 cm de comprimento. É uma ave possante, com patas fortes e bico triangular compacto. As asas são muito curtas e não estão anatomicamente preparadas para voar. A plumagem é colorida, em tons de azul-violáceo, com a zona dorsal de cor verde. Os adultos têm uma máscara facial encarnada e bico amarelo. Os juvenis podem ser identificados pela plumagem baça e acastanhada.
Estas aves habitam as pastagens alpinas da Ilha do Sul da Nova Zelândia. A sua alimentação, exclusivamente herbívora, é composta pelas partes mais tenras da vegetação rasteira da montanha. São aves territoriais, que vivem aos pares. Os ninhos são construídos junto ao solo, debaixo de arbustos, e na época de reprodução as fémeas colocam apenas dois ovos. A taxa de sobrevivência das crias é relativamente alta, entre os 73 e 97%.
Assim como tantos exemplos de ralídeos não voadores, que desapareceram na zona do Pacífico, devido a caça excessiva e introdução de espécies invasoras, nomeadamente roedores, o tacaé-do-sul foi considerado extinto por muito tempo, possuindo seu último avistamento em 1898.[4] Em 1948, no entanto, foi redescoberta uma pequena população no alto das montanhas de Murchinson na Ilha do Sul. O tacaé-do-norte desapareceu totalmente. O sucesso de sobrevivência do tacaé-do-sul deve-se principalmente à inacessibilidade do seu presente habitat, que não apresenta condições favoráveis à vida humana e, como tal, nunca foi colonizado. Apesar disso, a espécie continua ameaçada de extinção e como medida de prevenção, alguns pares foram transferidos, com sucesso, para diversas ilhas ao largo da Nova Zelândia que se encontram desratizadas.
Referências
- ↑ «IUCN red list Porphyrio hochstetteri». Lista vermelha da IUCN. Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 111. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
- ↑ «Porphyrio hochstetteri» (em inglês). ITIS (www.itis.gov)
- ↑ Science Learning Hub (11 de fevereiro de 2019). «Takahe,». Consultado em 13 de janeiro de 2021