Tataíra

espécie de inseto

A tataíra (Oxytrigona tataira) é uma abelha social, da subfamília dos meliponíneos.[1] Possui cerca de 5,5 mm de comprimento, cabeça e abdome ferrugíneos e o restante do corpo preto. É uma espécie altamente defensiva, com ataques de defesa massivos, e seu nomes se deve ao fato de que secreta um líquido cáustico chamado ácido fórmico ou ácido metanoico, capaz de ocasionar queimaduras graves no ser humano. É uma abelha saqueadora facultativa, sendo observada sua presença saqueando cera dos túneis de entrada de outras colmeias de trigonas. Produz mel em pequenas quantidades e sabora (pólen processado) em abundância. Também é conhecida pelos nomes de abelha-caga-fogo, abelha-de-fogo, barra-fogo, bota-fogo, caga-fogo e mija-fogo.[2]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTataíra

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Superfamília: Apoidea
Família: Apidae
Tribo: Meliponini
Género: Oxytrigona
Espécie: O. tataira
Nome binomial
Oxytrigona tataira

É uma excelente polinizadora e, assim como todas espécies de abelhas, pode apresentar comportamento saqueador conforme necessidade e oportunidade podendo atacar até mesmo colônias de apis melifera.

Etimologia

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Seu nome vulgar é de origem tupi e significa "caga-fogo" ou "abelha-de-fogo" (de tatá "fogo" + eira "abelha").

Nomes vernáculos

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Referências

  1. «Oxytrigona tataira». INaturalist (em inglês). Consultado em 11 de maio de 2020 
  2. «Abelha-Tataíra (Oxytrigona tataira tataira) Aprendendo sobre abelhas nativas sem ferrão 7». 17 de agosto de 2015. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  3. Ramirez, H.; França, M.C.V. (2017) O Warázu do Guaporé (tupi-guarani: primeira descrição linguística). LIAMES, v. 17, n. 2, p. 1-96.
  4. Manso, Laura Vicuña Pereira. 2013. Dicionário da língua Kwazá. Dissertação de mestrado. Guajará-Mirim: Universidade Federal de Rondônia.
  5. Silva, Maria de Fátima dos Santos da. 2012. Dicionário de raízes da língua aikanã. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Rondônia, Campus de Guajará-Mirim. (PDF)
  6. Bacelar, Laércio Nora. 2004. Gramática da língua kanoê. Dissertação de Doutorado. Katholieke Universiteit Nijmegen. Nijmegen, Holanda.
  7. Franchetto, Bruna (organização). Tabela comparativa de termos culturais alto-xinguanos. In: Alto Xingu: uma sociedade multilíngue. Editora Museu do Índio, 2011. ISBN 978-85-85986-34-6
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