Terbutalina

composto químico
Terbutalina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC (RS)-5-[2-(tert-butylamino)-1-hydroxyethyl]benzene-1,3-diol
Identificadores
Número CAS 23031-25-6
Propriedades
Fórmula química C12H19NO3
Massa molar 225.27 g mol-1
Aparência pó cristalino branco solúvel em água
Farmacologia
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A terbutalina é um fármaco do grupo dos agonistas dos receptores adrenérgicos β2, com ações broncodilatoras. É indicado na medicina no tratamento a curto prazo da asma e de obstruções pulmonares como o enfisema e a bronquite crônica. Usado também como tocolítico com o fim de retardar um possível parto prematuro,[1] ou a ressuscitação fetal intraparto.[2] Não se evidenciam benefícios a longo prazo com o uso de terbutalina para prevenir o parto prematuro, especialmente na comparação com a quantidade de efeitos secundários pelo uso do medicamento como tocolítico.[3] A forma inalada da terbutalina começa a ter efeito após 15 minutos e sua ação pode durar até 6 horas. Pode causar cinetose, tremores, dor de cabeça e, no feto, hipoglicemia.

Stereoquímica

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Terbutaleno contém um estereocenter e consiste em dois enantiómeros. Este é um racemate, ou seja, uma mistura 1: 1 de (R) - e a (S) - forma:[4]

Enantiómeros de terbutalina
 
CAS-Nummer: 37394-31-3
 
CAS-Nummer: 90877-48-8

Referências

  1. por MedlinePlus (janeiro 2003). «Terbutalina». Enciclopedia médica en español (em espanhol). Consultado em 15 de julho de 2008 
  2. CARVAJAL C, Jorge. Comparación randomizada de terbutalina intravenosa versus nitroglicerina para resucitación fetal aguda ¡ntraparto (1). Rev. chil. obstet. ginecol. [online]. 2007, vol.72, no.6 [citado 28 Julio 2008], p.420-422. Disponivel na World Wide Web: [1]. ISSN 0717-7526.
  3. Uso racional. Rev Panam Salud Publica [online]. 1998, vol. 3, no. 4 [citado 2008-07-28], pp. 270-273. Disponível na World Wide Web: [2]. ISSN 1020-4989. doi: 10.1590/S1020-49891998000400015
  4. F. v. Bruchhausen, G. Dannhardt, S. Ebel, A. W. Frahm, E. Hackenthal, U. Holzgrabe (Hrsg.): Hagers Handbuch der Pharmazeutischen Praxis: Band 9: Stoffe P-Z, Springer Verlag, Berlin, Aufl. 5, 2014, S. 804, ISBN 978-3-642-63389-8.
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