Terebralia palustris
Terebralia palustris (nomeada, em inglês, mud creeper; na tradução para o português, "rastejador da lama")[2][3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho litorâneo, distribuído pelo Indo-Pacífico[2] e pertencente à família Potamididae. Foi classificada por Carolus Linnaeus, em 1767; descrita como Strombus palustris (no gênero Strombus) em sua obra Systema Naturae, com sua localidade tipo em Singapura.[1] Esta espécie é extensivamente coletada para alimentação humana em muitos lugares de sua distribuição.[3]
Terebralia palustris | |||||||||||||||||
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Concha da espécie T. palustris (Linnaeus, 1767)[1], vista inferior; espécime do Museu de História Natural de Leiden. | |||||||||||||||||
Molusco T. palustris (Linnaeus, 1767)[1] na lama, com o animal. O canal sifonal está visível para o observador.
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Terebralia palustris (Linnaeus, 1767)[1] | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Strombus palustris Linnaeus, 1767 Potamides palustris (Linnaeus, 1767) Trochus trisulcatus Forsskål in Niebuhr, 1775 Strombus agnatus Gmelin, 1791 Cerithium carnaticum Perry, 1811 Cerithium crassum Lamarck, 1822 Clava caledonica Jousseaume, 1883 Cerithidea tenkatei Schepman, 1893 Potamides tryoni Kobelt, 1895 (WoRMS)[1] |
Descrição da concha e hábitos
editarConcha turriforme e bastante esculpida, com um relevo de sulcos espiralados sobre sua superfície ondulada e de coloração castanha, por vezes esbranquiçada e com protoconcha danificada; com 10[2] a quase 20[3][4] centímetros de comprimento, quando desenvolvida (normal: 12 cm).[3] Lábio externo fino e expandido, formando uma aba que se projeta em semicírculo, em sua abertura. Canal sifonal curto.[2][4][5] Opérculo córneo, marrom, dotado de círculos concêntricos como relevo.[6]
É encontrada em bentos de águas rasas, principalmente em árvores de manguezais e substratos de areia e lama, na zona entremarés, em habitat estuarino de água salobra, chegando a ser abundante. Membros da família Potamididae se alimentam de algas e detritos, Terebralia palustris ainda consome uma quantidade considerável de serapilheira.[2][3][7]
Distribuição geográfica
editarTerebralia palustris ocorre nas costas do Indo-Pacífico e Pacífico ocidental: da África Oriental e Médio Oriente à Melanésia; pela região indo-malaia, incluindo Filipinas, sul do Japão e Nova Guiné, até o norte e nordeste da Austrália.[3][8][9]
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A espécie T. palustris (Linnaeus, 1767)[1] está distribuída por todo o Indo-Pacífico ocidental até as costas das ilhas Salomão.[8]
Referências
- ↑ a b c d e f g h «Terebralia palustris (Linnaeus, 1767)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2019
- ↑ a b c d e ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 64. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ a b c d e f «Terebralia palustris (Kiener, 1841) mud creeper» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2019
- ↑ a b «Terebralia palustris palustris» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
- ↑ LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 134-135. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
- ↑ «Horn snails: family Potamididae» (em inglês). wildsingapore.com. Outubro de 2016. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2019
- ↑ «Terebralia palustris (Linnaeus, 1767)» (em inglês). A field guide to Kenyan mangroves. Março de 2018. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2019
- ↑ a b «Terebralia palustris distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2019
- ↑ «Terebralia palustris (Linnaeus, 1767) Giant Mud Creeper» (em inglês). Atlas of Living Australia. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2019