Terreiro Ilê Axé Ogunjá
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Estatuto patrimonial |
bem tombado pelo IPAC (d) () |
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O Terreiro IIê Axé Ogunjá é um templo de candomblé de nação Nagô Ijexá. O terreiro foi fundado em 1982 por Antonio Carlos da Silva, e está localizado na cidade de São Félix, no estado brasileiro da Bahia. É um patrimônio imaterial estadual, tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), no ano de 2014, sob o processo de nº 0607120026013/12 e foi inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas.[1][2][3]
História
editarO Terreiro IIê Axé Ogunjá foi inaugurado em 1982, no bairro do Caquende, em Cachoeira. Mudou-se para a Avenida Jonival Lucas, 230, em São Félix, após ser atingido por uma inundação.[3]
Em 24 de abril de 2024, faleceu Idelson da Conceição Sales por conta de falência múltipla de órgãos. Nesse momento, deu-se início ao processo sucessório.[4]
Patrimônio cultural
editar“ | No dia 19 de novembro de 2014, às 17h30, no Salão de Atos Baianas de Acarajé, da Governadoria, localizado no Centro Administrativo da Bahia, o então Governador da Bahia, Jaques Wagner, com a presença de várias autoridades e representantes dos terreiros, assinou os dez decretos de Registro Especial, tornando os terreiros Asepò Erán Opé Olùwa – Viva Deus, Aganjú Didê – Ici Mimó, Loba’Nekun, Loba’Nekun Filha, Humpame Ayono Huntoloji, Ilê Axé Itaylê, Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro, Ogodô Dey, Raiz de Ayrá e Ilê Axé Ogunjá, Patrimônio Imaterial do Estado da Bahia. | ” |
— IPAC, 2015, p. 21 |
[5] Em 2020, o Terreiro Ilê Axé Ogunjá, juntamente com os terreiros Viva Deus, Humpame Ayono Huntóloji, Ogodô Dey, IIê Axé Itayle, Inzo Nkosi Mukumbi Dendezeiro, Raiz de Ayrá, Loba’Nekun e Loba’Nekun Filho e Aganjú Didê foram contemplados com novecentos mil reais, através do edital público Salvaguarda Patrimônio Imaterial, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), para realizar uma ação coletiva de salvaguarda com produção de documentário, portal virtual, plano planialtimétrico, publicação impressa e plano de salvaguarda.[6]
Babalorixás e yalorixás
editarReferências
- ↑ Pellegrino Filho, Antonio Roberto. (2015). Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix. Fundação Pedro Calmon. Caderno do IPAC, nº 9
- ↑ IPAC. Terreiros.
- ↑ a b c «São Félix – Terreiro Ilê Axé Ogunjá | ipatrimônio». Consultado em 1 de julho de 2024
- ↑ a b «São Félix: Morre o Babalorixá Idelson Chaves, líder religioso do Terreiro Ilê Axé Ogunjá». Consultado em 1 de julho de 2024
- ↑ IPAC (2015). «Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix: CADERNOS DO IPAC, 9» (PDF). iPatrimônio. Consultado em 26 de outubro de 2022
- ↑ Dez terreiros do Recôncavo Baiano se unem e vencem edital do IPAC. ObservaBaía.
- ↑ «Idelson da Conceição Sales (1965 - 2024) - Mortes: Filho de Ogum, foi pai espiritual de centenas». Folha de S.Paulo. 13 de maio de 2024. Consultado em 1 de julho de 2024