Defina as somas parciais
S
N
{\displaystyle S_{N}}
da seguinte forma:
S
N
=
∑
n
=
1
N
(
−
1
)
n
a
n
{\displaystyle S_{N}=\sum _{n=1}^{N}(-1)^{n}a_{n}\,}
Agora considere as somas parciais de ordem par e ímpar :
S
2
N
=
∑
n
=
1
2
N
(
−
1
)
n
a
n
=
(
a
2
−
a
1
)
+
(
a
4
−
a
3
)
+
…
+
(
a
2
N
−
a
2
N
−
1
)
{\displaystyle S_{2N}=\sum _{n=1}^{2N}(-1)^{n}a_{n}=\left(a_{2}-a_{1}\right)+\left(a_{4}-a_{3}\right)+\ldots +\left(a_{2N}-a_{2N-1}\right)\,}
S
2
N
+
1
=
∑
n
=
1
2
N
+
1
(
−
1
)
n
a
n
=
−
a
1
+
(
a
2
−
a
3
)
+
(
a
4
−
a
5
)
+
…
+
(
a
2
N
−
a
2
N
+
1
)
{\displaystyle S_{2N+1}=\sum _{n=1}^{2N+1}(-1)^{n}a_{n}=-a_{1}+\left(a_{2}-a_{3}\right)+\left(a_{4}-a_{5}\right)+\ldots +\left(a_{2N}-a_{2N+1}\right)\,}
Observe que cada termo entre parênteses é menor ou igual a zero em
S
2
N
{\displaystyle S_{2N}}
e maior ou igual a zero em
S
2
N
+
1
{\displaystyle S_{2N+1}}
, assim o primeiro é não-crescente e o segundo é não-decrescente.
Ainda temos:
S
2
N
+
1
−
S
2
N
=
(
−
1
)
2
N
+
1
a
2
N
+
1
=
−
a
2
N
+
1
≤
0
{\displaystyle S_{2N+1}-S_{2N}=(-1)^{2N+1}a_{2N+1}=-a_{2N+1}\leq 0\,}
Portanto
S
2
N
+
1
≤
S
2
N
{\displaystyle S_{2N+1}\leq S_{2N}\,}
Da monotonicidade podemos acrescentar:
S
2
k
+
1
≤
S
2
N
+
1
≤
S
2
N
≤
S
2
k
,
k
<
N
{\displaystyle S_{2k+1}\leq S_{2N+1}\leq S_{2N}\leq S_{2k},~~k<N\,}
Agora considere o limite
N
→
∞
{\displaystyle N\to \infty }
:
A seqüência de ordem ímpar é não-decrescente e limitada superiormente, portanto converge para um limite
L
0
{\displaystyle L_{0}}
.
A seqüência de ordem par é não-crescente e limitada inferiormente, portanto converge para um limite
L
1
{\displaystyle L_{1}}
.
Assim, a passagem ao limite está justificada e vale:
S
2
k
+
1
≤
L
1
≤
L
0
≤
S
2
k
,
{\displaystyle S_{2k+1}\leq L_{1}\leq L_{0}\leq S_{2k},\,}
Para provar que a série converge, reste mostrar que
L
0
=
L
1
{\displaystyle L_{0}=L_{1}}
, para tal faça:
|
L
0
−
L
1
|
=
L
0
−
L
1
≤
S
2
k
−
S
2
k
+
1
=
a
2
k
+
1
→
0
,
k
→
∞
{\displaystyle |L_{0}-L_{1}|=L_{0}-L_{1}\leq S_{2k}-S_{2k+1}=a_{2k+1}\to 0,k\to \infty }
Denotando este limite por
L
=
L
0
=
L
1
{\displaystyle L=L_{0}=L_{1}}
, temos:
S
2
k
+
1
≤
L
≤
S
2
k
,
{\displaystyle S_{2k+1}\leq L\leq S_{2k},\,}
o que é equivalente a:
{
S
2
k
+
1
−
S
2
k
≤
L
−
S
2
k
≤
0
0
≤
L
−
S
2
k
+
1
≤
S
2
k
−
S
2
k
+
1
{\displaystyle \left\{{\begin{array}{lcccl}S_{2k+1}-S_{2k}&\leq &L-S_{2k}&\leq &0\\0&\leq &L-S_{2k+1}&\leq &S_{2k}-S_{2k+1}\end{array}}\right.\,}
,
De onde se pode concluir a estimativa:
|
S
n
−
L
|
≤
a
n
,
∀
n
>
0
{\displaystyle \left|S_{n}-L\right|\leq a_{n},~~\forall n>0}
Exemplo: Teste a convergência da série
∑
n
=
1
N
(
−
1
)
n
s
e
n
(
1
n
)
{\displaystyle \sum _{n=1}^{N}(-1)^{n}sen\left({\frac {1}{n}}\right)}
Pelo critério de Liebniz, a série tem que satisfazer as duas condições para convergir.
|
a
n
+
1
|
≤
|
a
n
|
{\displaystyle |a_{n+1}|\leq |a_{n}|}
, para todo n>N e
a
n
→
0
,
n
→
∞
{\displaystyle a_{n}\to 0,~~n\to \infty }
, O limite do termo geral da sucessão
a
n
{\displaystyle a_{n}}
for 0.
Assim,
∑
n
=
1
N
(
−
1
)
n
s
e
n
(
1
n
)
=
lim
(
−
1
)
n
s
e
n
(
1
n
)
{\displaystyle \sum _{n=1}^{N}(-1)^{n}sen\left({\frac {1}{n}}\right)=\lim(-1)^{n}sen\left({\frac {1}{n}}\right)}
∑
n
=
1
N
(
−
1
)
n
s
e
n
(
1
n
)
=
s
e
n
lim
n
→
∞
(
1
n
)
{\displaystyle \sum _{n=1}^{N}(-1)^{n}sen\left({\frac {1}{n}}\right)=sen\lim _{n\to \infty }\left({\frac {1}{n}}\right)}
∑
n
=
1
N
(
−
1
)
n
s
e
n
(
1
n
)
=
s
e
n
0
=
0
{\displaystyle \sum _{n=1}^{N}(-1)^{n}sen\left({\frac {1}{n}}\right)=sen0=0}
Logo
lim
(
−
1
)
n
s
e
n
(
1
n
)
=
0
{\displaystyle \lim(-1)^{n}sen\left({\frac {1}{n}}\right)=0}
.
Para a condição
|
a
n
+
1
|
≤
|
a
n
|
{\displaystyle |a_{n+1}|\leq |a_{n}|}
, resolve-se por comparação:
n
<
n
+
1
{\displaystyle n<n+1}
(
1
n
)
>
(
1
n
+
1
)
{\displaystyle \left({\frac {1}{n}}\right)>\left({\frac {1}{n+1}}\right)}
s
e
n
(
1
n
)
>
s
e
n
(
1
n
+
1
)
{\displaystyle sen\left({\frac {1}{n}}\right)>sen\left({\frac {1}{n+1}}\right)}
a
n
>
a
n
+
1
{\displaystyle a_{n}>a_{n+1}}
,portanto a série é decrescente.
E desta forma
∑
n
=
1
N
(
−
1
)
n
s
e
n
(
1
n
)
{\displaystyle \sum _{n=1}^{N}(-1)^{n}sen\left({\frac {1}{n}}\right)}
converge.
Convergência condicional e absoluta
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Observe que este teste não assegura convergência absoluta , o que pode ser demonstrado pela série harmônica alternada :
∑
n
=
1
∞
(
−
1
)
n
n
{\displaystyle \sum _{n=1}^{\infty }{\frac {(-1)^{n}}{n}}}
que converge por esse teste, mas:
∑
n
=
1
∞
1
n
n
=
∞
{\displaystyle \sum _{n=1}^{\infty }{\frac {1^{n}}{n}}=\infty }
O teste da serie alternada, consiste em um caso particular do criterio de Dirichlet onde bk = (-1)^n