Um teste de gravidez é um teste para determinar se uma mulher está ou não grávida. O mecanismo da maior parte dos testes de reação imunológica de uso comum baseia-se na inibição da hemaglutinação. O teste contém um antissoro da hGC e partículas de sangue revestidas com hCG. Se uma amostra de urina ou sangue contiver hCG, ao entrar em contacto com o antissoro não haverá aglutinação, dando origem a um resultado positivo. Caso não haja hCG na amostra, haverá aglutinação e o resultado será negativo.[1] Para além dos exames comuns de hCG, os exames aos níveis de progesterona ajudam a determinar a probabilidade de sobrevivência do feto em mulheres com ameaça de aborto espontâneo devido a hemorragias no início da gravidez.[1][2]

Um teste de gravidez moderno

História

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No início da década de 1930, Hillel Shapiro e Harry Zwarenstein, pesquisadores da Universidade da Cidade do Cabo, descobriram que, se a urina de uma mulher fosse injetada na do gênero Xenopus e a rã ovulasse isso indicaria que a mulher estava grávida. Esse método foi usado em todo o mundo entre os anos 1930 e 1960, sendo substituído pela aglutinação de látex sensível.[3][4]

Referências

  1. a b Enciclopédia Britannica. «Pregnancy». Consultado em 15 de agosto de 2015 
  2. Verhaegen J, Gallos ID, van Mello NM, Abdel-Aziz M, Takwoingi Y, Harb H, Deeks JJ, Mol BW, Coomarasamy A (27 de setembro de 2012). «Accuracy of single progesterone test to predict early pregnancy outcome in women with pain or bleeding: meta-analysis of cohort studies». BMJ (Clinical research ed.). 345: e6077. PMC 3460254 . PMID 23045257. doi:10.1136/bmj.e6077 
  3. Christophers, S. R. (16 de novembro de 1946). «The Government Lymph Establishment». Br Med J (em inglês). 2 (4480): 752–752. ISSN 0007-1447. doi:10.1136/bmj.2.4480.752 
  4. SHAPIRO, H. A.; ZWARENSTEIN, H. (19 de maio de 1934). «A Rapid Test for Pregnancy on Xenopus lævis». Nature (em inglês). 133 (3368): 762–762. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/133762a0