The Thin White Duke

The Thin White Duke ("Duque Magro e Branco", em português) foi a última grande persona musical de David Bowie, associada principalmente ao seu álbum Station to Station, de 1976; há referência ao nome desta personagem na faixa-título do álbum. À primeira vista, o "Duke" parecia mais "normal" do que as encarnações anteriores de Bowie, pois usava um vestuário estilizado de cabaré.[1]

No O'Keefe Center.

No entanto, o consumo pesado de cocaína por parte do astro do rock, nesse período, tornaram a sua personalidade, ou pelo menos a personalidade que ele exibiu durante entrevistas, mais perturbadora do que nunca. Nesta altura disse que vivia de "pimentões vermelhos, cocaína e leite"[1].

Bowie como o duque no Maple Leaf Gardens, Toronto 1976

Impecavelmente vestido com camisa branca, calças pretas e colete, o "Duke" era um homem vazio que cantava canções de amor com uma intensidade desesperada, enquanto nada sentia, "gelo mascarado de fogo".[2] A personagem tem sido descrita como "um aristocrata demente"[2], "um zumbi amoral" [3] e "um super-homem ariano sem emoção".[4]

Para o próprio Bowie, o "Duke" era "de fato uma personagem desagradável"[5] e, mais tarde, "um monstro, para mim".[6]
Como o vício havia corroído a sua saúde física e mental, Bowie decidiu mudar-se de Los Angeles para Paris e, depois, para Berlim Ocidental, onde começou a gravar a inovadora Trilogia de Berlim (Low, Heroes e Lodger), com Brian Eno.
Este personagem inspirou grandemente David Sylvian na criação do seu estilo nos tempos de Japan.

Ver também

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Referências

  1. a b "David Buckley (1999). Strange Fascination - David Bowie: The Definitive Story: pp.258-275"
  2. a b a b Carr & Murray (1981): pp. 78–80.
  3. Buckley (2000): p. 258.
  4. Pegg (2004): pp. 297–300.
  5. Wilcken (2005): p. 24.
  6. Timothy White (February 1978) - Article in Crawdaddy: Turn and face the strange